terça-feira, 28 de julho de 2009

CAPITULO 41 – O LIMITE DA SANIDADE

TEMPLO DE POSEIDON


Um marina chega até Poseidon e avisa ao mesmo.


MARINA: Meu senhor... meu senhor, venho aqui trazer más notícias, a invasão que se iniciou continua a toda, é meio difícil de acreditar, mas todos os generais marinas foram derrotados por apenas um cavaleiro de ouro.


Poseidon está olhando para uma orbe flutuante ao alto, porém a mesma apenas está envolta de um cosmo e parece se comunicar com o deus. Poseidon que estava olhando para ela se vira em seu trono (que gira em 360°) e olha para o Marina.


POSEIDON: Eu já estou sabendo... Mas não fique preocupado meu bravo soldado, apesar de ser uma terrível perda os Generais marinas não são nada perto dos guardiões dessa fortaleza. Você que veio do templo submarino não tem idéia de tamanha diferença que estou lhe dizendo.


O Marina fica abismado


MARINA: Tamanha... Diferença?
(MARINA): Mas... como é possível, eles eram... fenomenais!
POSEIDON: Pelo visto as batalhas nas órbitas já se iniciaram. Mas chego a ter pena de quem ousou enfrentar Adônis.... esse é um Atlante fora do comum.
MARINA: Fora do comum??? Como assim?
POSEIDON: Desde que ele treina para ser um Atlante, sua principal meta é agüentar qualquer tipo de dor.


Então aparecem imagens dele fazendo as coisas mais doloridas possíveis, ele chicoteado por um marina, é esticado em uma daquelas maquinas que puxam todos os membros, aparece deitado e espetado com milhares de agulhas por todo o corpo, é queimado com uma faca quente na qual o deixa com várias cicatrizes, entre outras atrocidades. O marina fica abismado com tal coisa que Poseidon narra.


POSEIDON: Então a pessoa que enfrentar esse homem, está com seu destino selado!
MARINA: Im... Impressionante.


O Marina fica abismado com que ouvira. Porém num dos cantos do templo de Poseidon, de uma fenda entre o chão e a parede, algo parece brotar... é um pequeno ramo de rosa.

 

8ª ÓRBITA – ENTRADA DO TEMPLO DE ÓRION


Milo está catatônico. Suas mãos foram decepadas e ele nem ao menos reparou quando o ataque foi sucedido!!!


MILO: Quando que?? Argh....


O sangue começa a escorrer. Adônis na posição que estava se vira com sua faca que está sem um pingo de sangue e diz a milo:


ADÔNIS: Você deve estar se perguntando agora. Como foi que ele mesmo recebendo meu ataque conseguiu me atacar?
Milo continua catatônico com tudo. Mas se vira para escutar Adônis.
ADÔNIS: Eu sou considerado o que possui a maior resistência de Atlantis, nem mesmo Li é comparado a mim, pois ele se desconcentra com isso que você chama de dor.
ADÔNIS: A dor é minha companheira, durante todo meu treinamento a dor é o que me mantém vivo, é o que faz meu sangue ferver na batalha, pois é sabendo a dor que eu proporciono ao meu inimigo, que eu me motivo a lutar!!
ADÔNIS: É por isso que quando você me acertou a primeira agulhada eu a senti, mas consegui dominar a dor, em seguida as três que você disparou, já me ajudaram a conseguir saber como deter o sentimento dentro de mim. Mas quando você disparou as outras três... eu já não senti mais nada!


Milo fica perplexo com o que Adônis diz:


MILO: Mas... como pode não sentir nada com minhas agulhas...
ADÔNIS: Mesmo que você tivesse como atirar mais contra mim... de nada adiantaria, elas seriam inofensivas contra mim. Pois no momento em que você me acertou, foi como se nada tivesse acontecido e nesse momento eu pude....


Aparece então milo cruzando o caminho de Adônis acertando as três agulhadas nele, e nesse momento Adônis faz dois movimentos, um para um lado criando um corte no pulso direito dele, e o outro quando Milo passa dando outro corte no outro pulso do cavaleiro de escorpião, terminando meio abaixado com a faca em sua mão.
Milo está sangrando muito.

 

ADÔNIS: acabar com você em apenas um rápido movimento. Você está acabado cavaleiro de Atena, sangrará até a morte seus suas mãos.
MILO: Maldito.... RESTRICTION (RESTRIÇÃO)
ADÔNIS: Hãn...
MILO: Não pense que acabará comigo apenas por cortar meus punhos, posso muito bem acabar com você sem eles.
ADÔNIS: Pensei que depois disso você fosse chorar para a mamãe, mas vejo que se prostra impassível mesmo tendo perdido suas armas.
ADÔNIS: Saiba de uma coisa...


Adônis pega sua faca com apenas dois dedos e a balança na altura de seu rosto, como um assassino frio.


ADÔNIS: Não sou do tipo que enrola numa luta, por isso, não ache que pegarei leve com você, apesar de poder ter cortado você ao meio naquele momento. Achei que isso seria o suficiente para você se acovardar e ir embora, mas pelo jeito... terie que fatia você em pedacinhos.
MILO: Han... Acha mesmo que eu iria me acovardar.... vai pagar por isso maldito...
ADÔNIS: E pretende fazer o que? Me socar com esses cotocos? Irei terminar com isso logo, pois essa cena está ficando muito patética.
Adônis então pega sua faca e a joga girando para o alto. Ela sobe bem alto e fica parada no ar apontando para cima. Milo fica olhando para ela.
ADÔNIS: Adeus cavaleiro! MASSIVE KNIFE FORMATION (FORMAÇÃO MASSIVA DE ADAGAS)


Adônis faz um movimento como se estivesse girando sua faca suspensa no ar, e então ela começa a girar rapidamente. A velocidade é tanta que ela parece virar um circulo de luz, porém depois disso pode-se ver ela como se estivesse girando lentamente, então por onde sua ponta vai girando ela cria uma nova faca a sua frente na mesma posição, criando uma espiral de facas, que vai crescendo a cada giro da faca, com um simples piscar de olhos de Milo pode-se ver inumeras facas formando uma gigantesca espiral com a faca inicial como início da espiral.

 

ADÔNIS: MASSIVE KNIFE ATTACK (ATAQUE MASSIVO DE ADAGAS)


A adaga principal aponta para Milo, logo em seguida todas as outras fazem o mesmo. Milo se assusta, Então com um leve movimento de Adônis todas elas voam em direção ao cavaleiro de escorpião
Milo então pula do local onde estava esquivando de várias adagas que fincam no chão, porém ao invés de todas irem reto, elas começam a seguir Milo, que continua correndo delas, Adônis apenas as guia movendo os dedos.
O cavaleiro de escorpião é rápido, consegue escapar das adagas facilmente, muitas delas são fincadas no chão tentando acertá-lo, outras em pilastras e muros, mas nenhuma consegue acertá-lo. Porém parece que a direção na qual as facas forçam Milo a seguir é uma espiral, no fim, com uma visão aérea pode-se notar que todo local por onde eles passaram há adagas cravadas no chão. Milo chega num ponto que todos os lugares ao seu redor estão com adagas cravadas, o cavaleiro de ouro não liga muito para isso e se prepara para correr entre elas, porém algo estranho acontece. Todas elas ao seu redor começam a brilhar. Sabendo do que está por vir, ele não avança, mas as adagas voadoras vem em sua direção brilhando também.


MILO: Droga!!!!


Ao se chocar com Milo, as que vinham em sua direção e todas as outras explodem, uma gigantesca explosão é sentida por todos os moradores da oitava órbita que se assutam.


SÉTIMA ÓRBITA – PARTE DE FORA DO TEMPLO DE CRISAOR


SHIRYU: Que... Quem é você... e como me conhece?
XHANTUS: Shiryu... Shiryu... não consegue me enxergar além do meu corpo?
SHIRYU: Mas do que você está falando?
XHANTUS: Pelo visto você recuperou sua visão? Algo fez com que o efeito do Maia Roshini cessasse.
SHIRYU: Maha Roshini? Do que você está....


Shiryu então nesse momento fica assustado.

 

SHIRYU: Não... não pode ser... você é... Khrisna? Mas... Mas....
XHANTUS: Hahahahaha!! Como você demorou para entender hein, Shiryu?
SHIRYU: Mas isso não é possível. Você morreu, eu pude sentir isso. Por acaso Poseidon o ressucitou? Mas... seu corpo está?
XANTHUS: Diferente? Shiryu... deixe-me explicar melhor a você...
XANTHUS: O meu verdadeiro nome é Xanthus, eu sou o atlante de Crisaor. Porém a muitos anos atrás desde a ultima guerra contra Atena, fui banido de Atlantis e rebaixado para marina por um pecado que cometi.
XANTHUS: Fui condenado a reencarnar em um corpo de humano que seria escolhido para ser o marina de Crisaor.
XANTHUS: Apesar disso acontecer eu não tinha lembranças do meu passado, esse era outro castigo dado a mim, então passei minha vida achando que era mero escolhido por Poseidon para proteger seu templo e instaurar sua utopia na terra. Me orgulhava de ser um marina e dava tudo de mim para tal.
XANTHUS: Mas agora que voltei a ser um Atlante, parece que meu castigo veio a tona. Só de lembrar..... Argh... não poderia ter castigo pior. O local onde eu vivia, não consigo entender como podia viver num lugar daqueles.
SHIRYU: Han? Está falando do templo submarino?
XANTHUS: Não idiota!! Na minha vida anterior eu nasci na índia, num dos locais mais pobres de lá. Nós vivíamos como animais, como Poseidon.... pôde...
XANTHUS: Mas não estamos aqui para falar sobre meu passado não é?
SHIRYU: Khrisna... Xanthus... seja quem for, por favor apague a chama de sua orbe para que possamos ir até poseidon, seu deus está querendo usar o Coração de Iápeto para tomar o poder do Olimpo.
XANTHUS: Mas isso é ótimo!
SHIRYU: Mas o que?
XANTHUS: Se tomarmos o Olimpo teremos o mais belo lugar para podermos viver, as maiores riquezas que se podem encontrar lá habitam.

SHIRYU: Mas... Mas... Você não pode ser Khrisna, o Marina de Crisaor que eu conheci não era ganancioso como você, ele sonhava com uma Utopia de paz de uma nova geração.
XANTHUS: Shiryu... como eu já expliquei, o meu verdadeiro eu estava adormecido dentro daquele corpo. Agora com todas as minhas memórias de volta eu não sou o mesmo que era nessa ultima vida.
SHIRYU: Mas espere... Como pode você ter voltado a vida e já estar com essa idade que está. Você deveria estar com no máximo 2 anos.
XANTHUS: Creio que você subestima a tecnologia de Atlantis não?
Xanthus então começa a explicar a situação, e durante a explicação pode-se ver uma central de incubadoras aquáticas, nas quais existem muitos fetos ali suspensos nessa encubadoras que mais parecem ovos cheios d´agua com vários tubos ligados neles.
XANTHUS: Atlantis é um continente muito evoluído as técnica de clonagem já são manipuladas por nós a longa data. Minha órbita é responsável por toda área tecnológica daqui, vários embriões são selecionados para criar o corpo dos futuros atlantes para ser injetado nosso DNA para que dêem forma a nossos futuros corpos.


Então a cena mostra o DNA líquido passando pelos tubos e se misturando com a água na qual o feto está.


XANTHUS: Com o poder divino das Orbes, Poseidon faz a ligação de nossas almas com nossos novos corpos. Sincronizando assim corpo e alma. Então é questão apenas de tempo para que as nossas lembranças voltem. É uma questão bem simples, mas meros Humanos como vocês nunca entenderão.
SHIRYU: Mas.... se é assim então as forças de Poseidon... são invencíveis!!!
XANTHUS: Porque você acha que a única guerra realmente perdida entre Atlantis e Atena foi a qual Atlantis fora afundada?
SHIRYU: ....
XANTHUS: Nossas defesas são indevassáveis... mas um Atlantiano contou o segredo da fortaleza continental.
SHIRYU: Mas... porque?
XANTHUS: Hum... não posso contar mais que isso... um cadaver como você já ouviu demais.

 

O braço de Xanthus brilha, Shiryu não consegue enxergar.


XANTHUS: Morra Shiryu!!! SHARP BRIGHTNESS (BRILHO CORTANTE)


A luz é intensa, Shiryu coloca seu escudo na frente, mas então a cena mostra apenas o mesmo se partindo em dois e uma grande ferida se abre no braço de Shiryu que cai para trás com o impacto do golpe.


SHIRYU: Argh...
XANTHUS: Eu me lembro desse escudo.... ele foi capaz de repelir a lança dourada... Uma imitação barata do meu verdadeiro poder. A lança dourada não chega aos pés.... da Espada de Crisaor.
E nesse momento ele mostra seu brilhante braço direito.
SHIRYU: O braço dele brilhou tão forte que não pude ver de onde veio o ataque.
XANTHUS: E nem poderá!
SHIRYU: O que?
XANTHUS: Meu cosmo brilha tão forte quando disparo minha técnica que olhos humanos algum consegue enxergar. Esse é o poder da minha espada dourada. Apenas Morra!!!


Xanthus manda outro ataque ofuscante, Shiryu pula para o lado mesmo sem saber para onde está indo e consegue fugir, porém um pedaço de seu cabelo é cortado.


(SHIRYU): Argh... Essa foi por pouco, o ataque dele chegou a cortar meu cabelo....
XANTHUS: Ainda insistindo não? Porque não desiste e te concederei uma morte rápida e indolor.... Cortando sua cabeça fora!!!!


Xanthus ataca mais uma vez porém dessa vez lateralmente, Shiryu pensa em pular mais uma vez, mas parece ter um pressentimento, ele não o faz, ao invés disso se abaixa caindo para trás e apoiando-se com a mão no chão, esquivando perfeitamente do ataque do Atlante de Crisaor.


XANTHUS: Mas o que? Como pode se desviar sem ao menos saber de onde vinha meu ataque? Isso é impossível!


Shiryu começa a queimar seu cosmo, seus cabelos começam a voar para cima. E ele fica de olhos fechados.

 

SHIRYU: Xanthus!!!
XANTHUS: O que é isso?
SHIRYU: Você não pode me vencer....
XANTHUS: O que está falando? Está doido?
SHIRYU: Apesar de já ter me enfrentado antes, saiba muito bem que depois que recebi o poder de seu Maia Roshini, eu fiquei cego, e não pela primeira vez, essa foi a segunda!
XANTHUS: Segunda!?
SHIRYU: Isso mesmo... E durante esse período que não pude enxergar, aprendi a enxergar coisas que não se pode ver sem abdicar da visão. Eu conseguia enxergar o cosmo de tudo a minha volta.
XANTHUS: Mas isso é...
SHIRYU: Sua espada dourada não pode me pegar desprevenido mesmo ofuscando a minha visão... porque eu a enxergo mesmo de olhos fechados.
XANTHUS: Impossível!! Maldito, tome isso!!!!
Xanthus então começa a atacar Shiryu. São três ataques consecutivos, mas Shiryu esquiva dos três.
XANTHUS: Mas o que?
SHIRYU: Xanthus, prepare-se para seu fim!! ROZAN SHORYU HÁ (COLERA DO DRAGÃO)


Shiryu parte para cima e manda seu golpe, Xanthus fica assustado porém quando Shiryu vai acertá-lo, ele parece colidir com uma parede invisível, e por causa do impacto ele voa longe contra um pilar.


SHIRYU: Argh.... O que foi isso?
XANTHUS: Huhahahahaha, você é mesmo muito ingênuo não? Esqueceu que um dia eu fui Krisna? Todas as memórias daquela vida patética ainda andam do meu lado, e a única coisa que prestou dela foi essa técnica.
XANTHUS: Eu odeio tanto a vida que tive lá, que meu primeiro ato após a vitória de Poseidon será ir até a minha Ex-terra natal e aniquilar todos de lá.
SHIRYU: O que disse?
XHANTUS: Sim... aniquilarei todas as pessoas que vivem naquela miséria!
SHIRYU: Ficou maluco, não pode fazer isso, elas são apenas vítimas de um país que não tem condições de dar uma condição melhor a eles.

XHANTUS: Então? Eu serei considerado um mártir. Estarei poupando suas vidas de sofrimento e dor, para levá-los aos braços tranqüilos da morte.
SHIRYU: Quem é você para decidir quem vive ou quem morre? Acha mesmo que está em posição de fazer isso?
XANTHUS: Pobre Shiryu, que digo isso a você. Acha mesmo que está em posição de fazer algo tão indefeso como está? Acha mesmo que tirando seu escudo que foi destruído poderá sobreviver a mais um ataque meu?
SHIRYU: Maldito.
XANTHUS: Se não acha isso certo, então me vença e impeça meus atos.... se puder...


Xanthus então começa a disparar uma sequência de cortes brilhantes na direção de Shiryu. O mesmo fecha os olhos e então tudo fica escuro, mas então ele consegue enxergar os cortes vindo em sua direção e começa a esquivar de todos eles, são vários estão na média de centenas. Shiryu consegue esquivar deles por um tempo, porém ele não contava com uma coisa. Xanthus disparou vários de seus golpes no chão, fazendo-os ficarem irregulares e então em um momento Shiryu perde o equilíbrio e não pode se esquivar.


XANTHUS: Haha, idiota, acha mesmo que pode confiar em sua visão cósmica e não se atentou que o seu redor possui pouco cosmo comparado ao meu, assim não prestou tanta atenção no terreno irregular. Este.... foi o erro que custará sua vida!!! SHARP BRIGHTNESS (BRILHO CORTANTE)


Xanthus faz seu braço brilhar e então só se vê uma gigantesca explosão onde Shiryu estava.


XANTHUS: Huahahaha. Como você foi patético Shiryu de Dragão.... O que?


O cosmo de Shiryu afasta a fumaça de lá, e então aparece Shiryu com o seu braço direito envolto de cosmo verde, reto com a mão esticada no formato de uma espada.


SHIRYU: EXCALIBUR!
XANTHUS: Essa técnica....


O punho direito da armadura de Shiryu é partido em dois e cai no chão, mas seu braço está intacto por causa do poder da Excalibur.

 

SHIRYU: Minha armadura não está ainda no patamar para enfrentar você... um dia ela se tornou uma armadura tão poderosa na qual apenas deuses como Hades poderiam destruí-la... mas.... não consigo fazer o mesmo que fiz naquele dia. Então....


Shiryu tira sua armadura.


XANTHUS: O que você fez?
SHIRYU: Com ou sem armadura, não fará diferença, um ataque direto seu e será o meu fim, então. Prefiro ir com tudo para cima de você, arriscando no tudo ou nada.
XANTHUS: Imbecil transpassarei você com meu punho. Morra!!!

SHARP BRIGHTNESS (BRILHO CORTANTE)


Xanthus dispara vários cortes dourados ofuscantes, porém nenhum deles acerta Shiryu, Xanthus tenta novamente destruir o chão no qual Shiryu agora está partindo para cima dele, mas Shiryu pula para o alto. Shiryu pula na direção da orbe que imita o sol no topo de Atantis e então ofusca a visão de Xanthus.


XANTHUS: Argh... não posso vê-lo.
SHIRYU: Provará do próprio veneno, e agora terminarei como acabei com você da ultima vez, destruirei seus sete chakras e essa luta terminará! EXCALIBUR!


Shiryu destrói O Maia Roshini que se parte como vidro e então atinge Xanthus.
A imagem muda para a imagem das pernas dos dois, um está de frente para o outro, então vê-se uma armadura dourada partida caindo no chão. É a parte do Pulso da armadura de Crisaor. A imagem sobe e Xanthus está defendendo o golpe de Shiryu da mesma maneira que Shiryu defendeu seu ataque, os braços estão colados com espadas cruzadas.


XHANTUS: Achou mesmo que sua espada poderia ser mais forte que a minha?
SHIRYU: Droga...
XANTHUS: Receba a vingança dos filhos da medusa contra Atena!!! GORGONIAN REVENGE (VINGANÇA GORGONIANA)

Xanthus encosta sua mão direita na barriga de Shiryu e então atrás dele aparece a imagem da Medusa e todas as suas serpentes atacam Shiryu em várias partes de seu corpo o ferindo gravemente e o tacando longe ao chão. Shiryu ao se recuperar e tentar se levantas, não consegue e começa a cospir muito sangue. Xanthus começa a gargalhar.


ENTRADA DE ATLANTIS


Afrodite está exausto, ele mal se agüenta em pé, mas continua queimando vigorosamente seu cosmo para achar a passagem para o templo de Poseidon, em contrapartida, por causa de forçar seu corpo tanto, ele começa a sangrar pelo olho e boca.


AFRODITE: Vamos lá... você.... não pode desistir....
Afrodite continua procurando, ele dá uma pequena cambaleada, mas se mantém de pé, quando de repente ele parece sentir algo.
AFRODITE: Não pode ser... será que ....


Afrodite então queima e parece que direciona todo seu cosmo para um só lugar.


AFRODITE: Acho que... finalmente encontrei....


Afrodite continua ávido por isso.


8ª ÓRBITA – ENTRADA DO TEMPLO DE ÓRION


ADÔNIS: Menos um cavaleiro de Atena.
MILO: Por acaso matou algum cavaleiro de minha confraria e eu não percebi?
ADÔNIS: Hum....
MILO: Porque eu continuo vivinho aqui.
ADÔNIS: Você é ágil hein.
MILO: Muito mais do que você imagina.
ADÔNIS: Pelo visto não posso pegar leve com você mesmo. Te darei então o tanto que deseja. MASSIVE KNIFE FORMATION (FORMAÇÃO MASSIVA DE ADAGAS)


Adônis mais uma vez pega sua faca e a joga girando para o alto. Ela sobe bem alto e fica parada no ar apontando para cima.

Adônis faz um movimento como se estivesse girando sua faca suspensa no ar, e então ela começa a girar rapidamente. A velocidade é tanta que ela parece virar um circulo de luz, porém depois disso pode-se ver ela como se estivesse girando lentamente, então por onde sua ponta vai girando ela cria uma nova faca a sua frente na mesma posição, criando uma espiral de facas, que vai crescendo a cada giro da faca, numa fração de segundos a mesma quantidade de facas que atacou Milo aparece.


MILO: Hunf... acha que o mesmo ataque funcionará, sendo que o primeiro nem chegou perto de mim?


Adônis nem olha para milo.


ADÔNIS: MASSIVE KNIFE MULTIPLICATION (MULTIPLICAÇÃO MASSIVA DE ADAGAS)


A quantidade de adagas que já era imensa que estava no ar começa a dobrar, triplicar, quadruplicar, milhões de adagas aparecem no céu. Milo chega a suar.


ADÔNIS: Vamos acabar logo com isso.... MASSIVE KNIFE ATTACK (ATAQUE MASSIVO DE ADAGAS)


As adagas não vão em um movimento reto, mas começam a cercar Milo por todos os lados. Não há nada que o cavaleiro de escorpião possa fazer. Mas ele faz.
Os olhos de Milo ficam vermelhos, seu cosmo dourado muda para vermelho também e então os milhões de facas tentam atingir Milo, mas seu cosmo não as deixa. A imagem que se pode ver de longe são milhões de facas formando um círculo em volta de Milo. Adônis aprecia a vista e já está contando vitória, mas o que ele não contava é que de mínimas fendas do conjunto de facas criadas por ele, saem luzes vermelhas do cosmo de Milo.


ADONIS: O que está acontecendo
MILO: INVERSE FLOW (FLUXO INVERSO)

As milhões de facas mudam seu rumo e começam a ir em direção a Adônis que arregala os olhos por tamanho espanto com isso, ele nunca havia visto suas adagas voltarem contra ele mesmo. Primeiramente vem só algumas, Adônis não as teme e então pula, a primeira ia na direção de sua perna, mas ele pega impulso pulando na primeira e então pega duas no ar que estavam vindo para acertá-lo e então as usa como defesa, a cada faca que vem em sua direção ele as deflete acertando golpes com suas facas. Ele vai acertando uma por uma delas. Sua velocidade é incrível.
Mas também a força cósmica que Milo produz para fazer tudo voltar é muito intensa, sua concentração de sua restrição cai, e então seus braços começa a sangrar um pouco, mas ele continua.
Adônis continua detendo as facas com seus golpes com as mesmas, porém a grande onde de facas está prestes a chegar, quanto maior quantidade chega mais rápido Adônis se move. Pode-se ver milhares de facas voando para todos os lados pelos golpes que Adônis da nelas. Mas a quantidade aumenta mais ainda, a ponto de não dar mais para ver o Atlante de Órion. Chega um momento que elas tomam ele e logo em seguida passam direto cravando-se em todos os lugares dos arredores. A fumaça se propaga com esse movimento. Milo está cansado e com os braços sangrando. Ele olha para ver o que aconteceu, e seu esforço realmente valeu a pena. Adônis não morreu, mas ele está de pé com mais de vinte facas fincadas em diversas partes de seu corpo.


ADÔNIS: Impressionante, nunca imaginei que alguém pudesse reverter minhas adagas contra mim. Meu cosmo.... atacando a mim mesmo.


As adagas que estavam fincadas em todo lugar se desfazem como cosmo se desfazendo no ar. Adônis vai arrancando as facas de seu corpo e joganco-as longe no ar elas explodem.


ADÔNIS: Só agora pude ver como minha técnica é terrível, para não morrer tive apenas que evitar as que iriam me atingir em pontos vitais. As que não atingiriam essas áreas eu nem ao menos ousei tentar evitar.

 

Milo fica só de longe olhando até ele arrancar a ultima adaga. E guardá-la em seu cinturão.


ADÔNIS: A partir desse momento você ganhou o meu respeito. Usarei tudo que tenho para destruí-lo. Prepare.
MILO: Pode vir.


Adônis puxa dois cotocos de seu cinturão e começa a enchê-los de cosmo. E então o cosmo começa a dar forma a arma. São duas machadinhas. Adônis começa a girá-las.


ADÔNIS: Não pode inverter para mim algo, que não o está atacando. SPINING HAND AXE (MACHADO GIRATÓRIO)


As machadinhas começam a brilhar e então começa a brotar do nada no ar girando também.


MILO: O que é isso? Elas... aparecem do nada.
ADÔNIS: São criações do meu cosmo... posso incidir meu cosmo onde bem entender. Criarei quantas forem necessárias até você não ter saída.


Milo então vendo várias sendo criadas perto dele começa a fugir, o fluxo de ar que elas criam puxam-o até elas. Milo tem dificuldade de Esquivar mais consegue. Porém quando mais ele foge, mais machadinhas giratórias são criadas.


ADÔNIS: Veja que vela ironia do destino. Na mitologia Órion foi morto pela mulher que amava, por causa dos ciúmes de seu irmão Apollo que mandara um escorpião gigante picá-lo para que ele fugisse até as águas do mar. E então enganou sua irmã dizendo que duvidava que ela acertasse um alvo tão longe quanto aquele que estava no mar. Sem saber que era seu amor, Artemis flechou Órion e o matou.
ADÔNIS: Aqui temos a situação invertida, eu sou o representante de Órion e estou fazendo o mais poderoso escorpião de Atena fugir de meus ataques. Hahahahha.
MILO: Não pense que fugirei para sempre!!!
Tendo vária machadinhas a frente de Adônis, Milo escapa pela lateral e tenta acertar Adônis pela esquerda onde não tinha quase nenhuma, mas bem antes dele chegar perto do Atlante, Milo parece paralizado por algo no ar.
MILO: Mas... o que... o que é isso?


Milo fica suspenso no ar, mas parece que algo começa a se materializar atrás dele, parece ser uma rede feita de cosmo.

 

ADÔNIS: HUNTER´S NET (REDE DE CAÇADOR)
ADÔNIS: Não consigo acreditar que caiu num truque tão infantil como esse. Era algo tão óbvio que eu mesmo duvidei de usá-la.


Milo começa a se tremer numa velocidade impressionante tentando se soltar da rede que mais parece uma teia de aranha. Mas as vibrações de seus movimentos parecem ser absorvidos pela rede.


ADÔNIS: Tentando se soltar? Essa rede é feita do meu cosmo. E cosnegue absorver qualquer força utilizada na velocidade da luz. É impossível para um cavaleiro de ouro como você se soltar dela.


Adônis vai andando na direção de Milo girando lentamente sua machadinha. Mas Milo então sorri.


ADÔNIS: Do que está rindo? Acha graça no tipo de morte que você terá?
MILO: Não é isso? Você disse para mim que essa rede absorve qualquer impacto que esteja na velocidade da luz não?
ADÔNIS: O que você quer dizer com isso?
MILO: A velocidade da luz pra mim é passado.


Quando Milo diz isso mais uma vez Adônis abre bem os olhos assustado. Milo começa a se mexer numa velocidade alucinante deixando a rede totalmente instável. Seus movimentos ultrapassam a velocidade da luz, e então com mais alguns segundos de trepidação a rede se estilhaça toda e Milo cai no chão e vai andando na direção de Adônis imponente.


ADÔNIS: Maldito... como conseguiu se desvencilhar de minha rede assim!!


Adônis tenta acertar Milo com um golpe de machadinha, mas Milo some numa velocidade impressionante.


MILO: Dessa maneira!
ADÔNIS: Como pode ser tão rápido? Isso não é velocidade da luz.
MILO: Não é mesmo...dediquei meu treinamento na Ilha Canon a velocidade... isso é.... VELOCIDADE DIVINA!!!

 

Milo aparece atrás de Adônis não dando tempo nem dele se vira, e acerta-lhe um chute certeiro no rosto que vai jogando-o na direção de seu templo. Mas Milo já está na porta de lá desde que o chutou no rosto. E quando ele chega lá Milo o chuta de novo. Milo começa a chutá-lo de um lado para o outro, é uma sequencia de mais de cem golpes. Porém em um deles e o mais forte Milo o chuta para cima. O pé de Milo acerta em cheio o rosto de Adônis tomando toda sua superfície, Adônis está com o olho fechado, porém antes de ser arremessado ele abre o olho. Milo percebe, e se lembra por um instante sobre o que ele lhe falou.


UM PEQUENO FLASHBACK


ADÔNIS: A dor é minha companheira, durante todo meu treinamento a dor é o que me mantém vivo, é o que faz meu sangue ferver na batalha, pois é sabendo a dor que eu proporciono ao meu inimigo, que eu me motivo a lutar!!


VOLTANDO A REALIDADE


Milo tenta recuar sua perna, mas Adônis puxa sua faca de seu cinturão e consegue acertar seu tendão de Aquiles e então Milo cai enquanto Adônis é jogado contra o muro de sua Órbita ficando cravado nele.
Milo cambaleia para trás, seu pé está sangrando muito, ele está preocupado.


(MILO): Droga... como pude esquecer que ele é resistente a dor. Agora as coisas ficarão mais difíceis do que já estavam.
Cravado no muro da Oitava Órbita Adônis começa a rir.
ADÔNIS: Hiihahahahaha. Pobre cavaleiro de escorpião. Perdeu sua única chance que tinha de me derrotar.


Adônis se solta da parede e toma impulso para não cair no rio. Em terra firme ele para e então puxa uma barra que ficava na horizontal no meio de seu cinturão. Ela triplica de tamanho aumentando o seu próprio tamanho nas duas laterais e então com seu cosmo ele cria uma ponta nela. É uma lança. Milo apenas o observa.


ADÔNIS: Sei que mesmo com o pé ferido você é capaz de esquivar de investidas diretas, minhas flechas não funcionarão com você então....

 

Adônis taca sua lança para cima até que não se pode mais vê-la.


ADÔNIS: Veremos se você é capaz de esquivas de investidas vindas de cima!!! LIGHTINING SPEAR RAIN (CHUVA LUMINOSA DE LANÇAS)


Do céu milhares de lanças caem atingindo o chão, a maioria delas vem na direção de Milo, que vai esquivando da maneira que pode, foge de todas as investidas aéreas. A cena termina com uma poeira imensa, mas se vê no meio dela uma sombra no meio de tantas lanças de luz. É Milo que não foi acertado por nenhuma.


MILO: Pelo visto mesmo com minha perna machucada seus ataque não foram capazes de me atingir.
ADÔNIS: Se esse fosse o meu objetivo...
MILO: Como assim?


As laminas que entraram em contato com o solo parecem que o liquefazem, o chão está mole e Milo afundando nele.


ADÔNIS: Agora posso usar minhas flechas, ARROW OF AGONY (FLECHA DA AGONIA)


Debaixo de suas ombreiras ele puxa as duas pontas de seu arco, e os junta e então cria uma flecha de luz que atira na direção de Milo. O mesmo tenta reagir mas é tarde demais, Adônis atira para acertar no coração, mas o cavaleiro de escorpião consegue desvenciliar e é atingido no ombro. Porém essa não parece ser uma flecha comum. Milo no mesmo instante que é atingido faz uma expressão pavorosa. E então ele começa a gritar de dor.


MILO: Arghhhhhhhhhhhhh!!!!
ADÔNIS: Então gostou da minha flecha da agonia?
MILO: Arghhhh!!!
ADÔNIS: Esse não é um cosmo comum. Eu lhe presenteei com algo especial, já que você tentou me provocar dor logo no início da batalha, vejo que não há nada mais justo do que oferecê-la a você.
MILO: Uff... uff. Arghhh!!

ADÔNIS: Essa flecha é feita do acumulo de dor que eu retenho em meu cosmo, esse é um dos motivos pelo qual sou resistente também a dor. Eu canalizo todo impulso elétrico dos meus nervos que vão o Córtex somatosensor e desvio parte deles para meu cosmo. E é com toda soma desses impulsos que atiro minha flecha. Nesse momento, todas as partes de seu corpo devem estar recebendo esses impulsos e causando uma dor alucinante em você. Chego a ter pena.
Milo está delirando de dor. Parece ser algo absurdo. Seus braços começam a sangrar por ele perder a consentração. Milo tenta algo, ele soca um pilar mesmo com o cotoco de suas mãos e o destrói, mas nada parece parar o desespero de dor do mesmo.
ADÔNIS: Pobre miserável, não consigo ver alguém assim desse jeito. É melhor acabar com isso logo.
Adônis puxa novamente sua faca de seu cinturão.
ADÔNIS: Você deve ter se perguntado como é que eu pude cortar tão facilmente suas mãos. Se você realmente vacilou naquele momento, se eu atingi a dobra de sua armadura, mas não é isso. Eu possuo uma técnica de corte que nem mesmo a de Xanthus pode superar. Eu posso fazer isso!


Quando Adônis faz um movimento com a mão, Milo parece por um milésimo de segundo parar de sentir dor e temer por sua vida, ele vira o corpo para o lado e então vê apenas sua ombreira ser partida e cair. Logo em seguida ao seu lado, parece que o espaço foi cortado. Logo que esse momento passa, Milo continua a sofrer.


ADÔNIS: Eu tenho o poder de cortar a realidade. Não há nada nesse mundo que eu não possa cortar!!!!
MILO: Já que não posso ter dor maior...


Milo começa desesperadamente a se sacudir acima da velocidade da luz e consegue então afastar todo cosmo que deixava o chão liquefeito. Mas em compensação seu tendão de Aquiles sangra mais e mais. Milo já está começando a ficar tonto por sua perda de sangue.


ADÔNIS: Porque isso? Porque não prefere ter uma morte rápida do que sofrer desse jeito?

MILO: Porque... eu não posso deixar que você me vença!
ADÔNIS: Pobre coitado.


Adônis começa a criar vários cortes de realidade ao redor de Milo, fechando o seu cerco. Milo se desvencilia deles, mas a cada momento fica mais difícil de se esquivar, nessas tentativas várias partes de sua armadura que encostam nesses cortes de realidade vão se partindo, a outra ombreira num corte em outra posição, o rabicho da tiara. Mas Milo não desiste, parece que aos poucos a dor insuportável vai passando, ou até mesmo pelo fato de Milo se acostumar com ela e suportá-la.
Milo corre na direção de Adônis.


ADÔNIS: Então aceitou a morte não?
MILO: Só se for a sua!!!


Milo corre numa velocidade extrema e o acerta um poderoso chute. Mas na verdade Adônis defendeu com dificuldades, com a mão esquerda, se apoiando com a direita na qual segurava a faca no chão. E com um impulso dessa mesma mão direita ele acerta um chute lateral em Milo que o joga na mesma direção onde Adônis foi jogado antes. No caminho de Milo, Adônis faz um movimento com sua faca e então cria um corte horizontal de realidade.
Milo está a caminho da morte, se ele atravessar aquela linha ele será cortado em dois. Milo é arremessado nessa direção, mas no ultimo instante ele esquiva por um triz e apenas cai numa parte rasa do rio.


ADÔNIS: Impressionante. Mesmo no estado lastimável que está ainda conseguiu esquivar magnificamente de meu corte. Eu lhe parabenizo. Mas essa brincadeira chegou ao fim.


Milo se levanta com a água na altura de sua cintura, mas a perda de sangue é muito grande, que mistura-se com a água, Milo cambaleia e cai na água morto.


ADÔNIS: Não vou mentir... você foi um excelente adversário. Sua cabeça.... dará um ótimo suvenir para minha coleção.

 

Adônis vai andando até onde Milo está para arrancar sua cabeça. Ele entra na água que está a seus pés, quanto mais ele adentra no rio, mais fundo ele vai ficando, te ficar mais ou menos na mesma altura que Milo estava de água. O sangue de Milo está se espalhando por todo o rio, enquanto Adônis vai andando a água respinga em seu corpo.
Mas algo estranho está acontecendo, Adônis vai ficando cada vez mais lento.


ADÔNIS: O que está acontecendo... eu estou... ficando mais pesado... parece que meus músculos estão....


O sangue de Milo parece soltar um cosmo vermelho, inclusive no corpo de Adônis.


ADÔNIS: O que você fez cavaleiro!!!


Milo vai se levantando vagarosamente, com um olhar muito frágil.


MILO: Quando achei que estava tudo perdido, eis que a sua derrota veio até mim.
ADÔNIS: O que você quer dizer?
MILO: Meu sangue.
ADÔNIS: O seu sangue, mas o que ele pode fazer... ugh... eu não consigo me mover...
MILO: E não são só os músculos de seus membros... logo você não poderá mais falar... depois sentirá os músculos responsáveis por sua respiração também enrijecerem e logo depois seu coração parará.
ADÔNIS: Maldito... o que você... fez...


Adônis já apresenta dificuldades de respiração.


MILO: Durante esse ultimo ano, me dediquei ao treinamento na ilha Kanon, para desenvolver minha velocidade e o controle total de minha nova técnica o Inverse Flow. Porém na minha estadia nesse local, descobri que em suas fontes termais haviam um tipo de vida microscópica muito por conhecida lá que me adoeceu. Mesmo um cavaleiro pode adoecer, mas parece que minha força de vontade e meu cosmo suprimiram essa doença causada por essa vida microscópica. Os males dessa doença é fatal para qualquer um, e então eu pensei.. porque não usá-la ao meu favor?
ADÔNIS: Mas... como isso foi passado por mim, e o que é? Eu preciso... cof... cof.. sa...

 

Adônis não consegue mais falar.


MILO: Eu vou te explicar bem... A bactéria na qual me infectou é uma chamada Clostridium botulinum, ela é responsável pelo conhecido Botulismo. Eu as deixo viver em meu corpo mas consigo controlar sua disseminação com meu cosmo.
MILO: Sinceramente, achei que tudo estava perdido no momento em que não consegui me levantar, mas quando senti você se aproximando e entrando na água. Percebi que ainda tinha uma chance.
ADÔNIS:.....
MILO: Com o meu sangue exposto a água, conduzi com meu cosmo a multiplicação delas nessa água morna e então a espalhei por todo lugar, e com suas feridas expostas elas tiveram um prato cheio para atacar. Essas bactérias produzem a chamada toxina botulinica na qual é responsável pela sua situação. Seu grande erro foi não conhecer seu inimigo. E é por subestimá-lo que você vai morrer.
ADÔNIS: N... não.....


O coração de Adônis para de bater.
A luz que iluminava Netuno desenhado no templo de Poseidon se apaga.


POSEIDON: Impossível....


Milo olha para Adônis que paralizado, morre de pé.


MILO: Desculpe meus amigos.... mas dei tudo de mim para conseguir apagar essa orbe, eu fiz minha parte... gostaria de fazer muito mais, mas parece que esse é o limite.
MILO: Atena, me desculpe, eu deveria fazer muito mais por você mas... sinto muito.
MILO: Desculpem por não poder continuar com vocês... mas espero que a derrota desse incrível atlante já seja um grande caminho para nosso triunfo.... adeus....


Milo então cai morto boiando no rio.