CAPITULO 44 – A VERDADE NEM SEMPRE TEM SABOR DOCE
Euro olha sarcasticamente para Camus que está sério. Logo em seguida ele aponta para a grande muralha de gelo e pergunta.
EURO: Nem em um milhão de tentativas? Eu não seria tão pretensioso...
Euro estica a mão aberta com a palma para cima e então acima de sua mão novamente um disco de vento giratório é criado.
CAMUS: O que...?
EURO: Esse vento que você está vendo... você o reconhece??
Camus olha atento, ele não o acha estranho, mas não arrisca.
EURO: Esse é Zéfiro.
CAMUS: Zéfiro?
EURO: ZÉFIRO SUPINAKAZE (VENTO GIRATÓRIO DE ZÉFIRO)
Euro atira-o, e este parece multiplicar-se e aumentar de tamanho, virando discos de ventos gigantes e partirem para cima de Camus. O cavaleiro de ouro esquiva de todos facilmente. Porém ele percebe algo que o assusta, todos os discos de vento colidem com o muro de gelo e ficam em atrito com ele tentando desgastá-lo, mas o desgaste é mínimo. Eles voltam pelo mesmo caminho que vieram, tornam a ficar pequenos novamente e voltam até a palma da mão de Euro.
EURO: Realmente resistente. Mas viu que meus simples SUPINAKAZE foi capaz de danificá-lo.
CAMUS: Zéfiro é o deus do vento oeste, ele era considerado o vento suave e agradável... Se esse é o vento suave e agradável...
EURO: Hehehehe...
Euro possui em sua armadura um bolsa que fica presa a sua cintura, ele pega o SUPINAKAZE e guarda nessa bolsa, fazendo-a ficar maior, ela balança um pouco, parece que o vento não queria ser guardado.
EURO: Se acha que sua muralha de gelo não pode ser destruída.... contemple então meu NÓTUS ATSUIKAZE (VENTOS QUENTES DE NÓTUS)
Euro estende as duas mãos com a palma para cima para o alto e nela um espiral avermelhado se cria, então ele os puxa para trás e atira contra seu inimigo.
A rajada de vento é violenta, Camus tenta se defender, a pressão é tanta que a cada rajda de vento que vai se intensificando, seus pés vão destruindo o chão sendo empurrado para trás, o calor é intenso, Camus está suando pois não consegue reagir pela violência do ataque e resfriar o ambiente. As rajadas vão ficando cada vez mais violentas que chegam a queimar sua pele, logo em seguida Camus percebe que sua armadura está começando a ter pequenas partes que estão derretendo, ele vê que tem que fazer algo, e num milésimo de segundo defende a nova rajada com um só braço concentrando cosmo em uma mão sua e dispara seu DIAMOND DUST (PÓ DE DIAMANTE), os ventos se colidem e se anulam no ar. Camus se recompõe.
CAMUS: Então esse é seu novo vento? Não me pareceu tão amedrontador quanto o anterior.
EURO: Hun, olhe então para trás.
CAMUS: !!!
Camus olha para trás e todo seu muro de gelo foi derretido!
CAMUS: Mas como?
EURO: Acha mesmo que algum gelo pode resistir as mais quentes correntes de ar do mundo? Imagino que nem você seja tolo a ponto de acreditar nisso.
EURO: NÓTUS ATSUIKAZE (VENTOS QUENTES DE NÓTUS)
Os ventos quentes seguem até Camus, porém o mesmo cria com seu cosmo uma massa fria ao redor de suas mãos e depois as ergue criando gigantescas estalagmites de gelo que ficam a sua frente protegendo-o. As rajadas de vento quente vão a acertando, mas ela vai derretendo vagarosamente.
CAMUS: Humpt. se você pode criar quantas vezes quiser essa sua massa de ar quente., eu posso criar quantas vezes quiser minha barreira de gelo.
Depois de um tempo Euro consegue derretê-los, mas Camus novamente junta a massa de ar gélido ao redor das duas mãos e então, as cruza e então cria um xis de gelo, defendendo-o de novo. Camus o segura por um tempo, mas vê que o vento cessa. Para ter visão do ocorrido, com seu cosmo Camus despedaça o gelo e olha e vê que euro está guardando a ATSUIKAZE na mesma bolsa, ela fica ainda mais agitada.
EURO: Pelo visto terei que mostrar a você algo.... que liquidará você.... não com calor... mas... com uma pressão que nenhum ser humano pode agüentar... Mas... o que é isso ao meu redor?
CAMUS: KALYSTO (CÍRCULO DE GELO)
EURO: Círculo de gelo?
CAMUS: São cristais de gelo, eles impedirão que você se mexa enquanto eu acabo com você com minha AURORA EXECUTION (EXECUÇÃO AURORA)
EURO: Acha mesmo que esses cristais de gelo poderão me deter? Acha mesmo que eles poderão deter um dos deuses do vento?
Enquanto Euro fala o círculo de gelo começa a solidificar, pois parece que a humildade começa a se prender aos cristais de gelo e congelar, criando apenas um circulo de gelo sólido, e em seguida Euro abre seus braços e o quebra.
EURO: Nunca poderá parar meu EURUS ARASHIKAZE (VENTOS DE TEMPESTADE DE EURUS)
Euro concentra toda tempestade em uma só mão e então faz o movimento de baixo para cima criando uma estrondosa que joga Camus para o alto, dá para ver um gigantesco turbilhão de vento rodeado de água que girando cria uma pressão maior ainda.
EURO: Essa técnica é tão violenta que você será isolado para fora de Atlantis.
Camus é englobado pela técnica e é impulsionado até o teto de água de Atlantis.
6º ÓRBITA – TEMPLO DE PÉGASO
Seiya está frente a frente com Tsubasa, porém ele se assusta vendo o que acontecera na Quarta órbita.
SEIYA: Impossível... mas isso é... O Ventos de Tempestade de Bian!!!
TSUBASA: Bian?
SEIYA: Sim... o general marina de cavalo marinho que enfrentei na ultima batalha.
TSUBASA: Não sei desse tal de general marina... Essa é a técnica de Euro.
SEIYA: Euro?
TSUBASA: Sim... o Atlante de Éolo. Seja quem for, fora mandado de volta para a superfície para virar comida de peixe.
SEIYA: Como pode falar assim Tsubasa? Você deixou realmente todo seu passado para trás?
TSUBASA: Seiya... eu agora sou um Atlante de Poseidon, todo meu passado foi deixado para trás.
SEIYA: Não.... não posso aceitar isso.
TSUBASA: ....
SEIYA: Eu prometi a mim mesmo que dessa vez não sairia daqui sem você. Já perdi pessoas muito importantes para mim...
A imagem de cada um que ele fala vem em sua mente.
SEIYA: Shun...
A imagem de Shun como Moira aparece.
SEIYA: Hyoga, que nem ao menos pude me despedir...
A imagem de Hyoga aparece, mas por Seiya não ter o visto aparece sua imagem normal.
SEIYA: Até a Saori... Essa Atena nem parece ela....
A imagem de Saori também aparece morta em seu colo.
SEIYA: Eu não posso...
Seiya enxuga suas lágrimas. Tsubasa fica espantado.
SEIYA: Será que você não entende? Você está do lado errado. O mundo no qual você nasceu... viveu até hoje, todo ele será destruído por Poseidon.
TSUBASA: Para a construção de um mundo de paz. Poseidon quer renovar esse planeta e repovoá-lo com o povo de Atlantis, onde não há guerras ou desavenças.
SEIYA: E você realmente acredita nisso? Você realmente acredita que se a terra for repovoada por atlantes ela ficará em uma eterna paz?
TSUBASA: Certamente!
SEIYA: Tsubasa, você é muito ingênuo mesmo.
TSUBASA: O que?
SEIYA: Uma vez Mú me contou sobre seu povo, ele me contou que eles descendiam de um povo que vinha de Atlantis, por isso eles eram tão evoluídos. Eram um povo que desertou do grande continente e foram para o continente de Mú.
SEIYA: Ele me disse que mesmo eles um povo tão evoluído pereceu ao saber do futuro certo de seu continente. Pois se eles se unissem com todo seu poder telecinético poderiam deter a queda de seu povo. Mas muitos foram carregados pelo desespero e fugiram deixando seu povo a mercê do destino. Com seu povo isso não será diferente.
TSUBASA: Unf... isso é o que você acredita, hoje eu protejo um povo que da valor ao próximo. Shiory é uma mulher maravilhosa, que ama seu povo, e está lá junto com eles para mostrar como nos importamos com eles. E é com esse pensamento que iremos erguer um novo mundo com nosso deus.
SEIYA: Eu sinceramente não acredito nas palavras que você está dizendo. Você... nem parece mais a mesma pessoa.
TSUBASA: Mas eu não sou...
SEIYA: Eu.... eu... Prometi que não sairia daqui sem você...
Seiya abaixa sua cabeça ao dizer isso, mas a levanta determinado a lutar.
SEIYA: Não importa de que jeito seja!
Seiya começa a queimar seu cosmo.
TSUBASA: Então vai querer me tirar daqui mesmo contra a minha vontade?
SEIYA: Depois de escutar isso... eu não tenho escolha... Prepare-se.
Ambos queimam seus cosmos, a imagem de pégasus parece atrás de ambos,e então eles cruzam seus ataques.
SEIYA: PESASUS RYU SEIKEN (METEORO DE PEGASUS)
TSUBASA: RYUSEIKEN (METEOROS)
Os dois se atravessam, porém nenhum deles parece se machucar. Tsubasa se vira e passando a mão em sua Escama atlante diz:
TSUBASA: Vai precisar de muito mais que isso para me derrotar, seus meteoros não foram nem capazes de rachar minha Escama Atlante.
SEIYA: Isso é o que você vai ver. PEGASUS RYUSEIKEN (METEORO DE PÉGASUS)
Os meteoros de Seiya vão em direção a Tsubasa que apenas os aguarda e em seguida, ele começa a relembrar se seus treinamentos com Seiya. Primeiro ele lembra de seus treinamentos com Seiya:
Seiya chega em um muro comprido de no maximo 20 centímetros de largura e ele tem uma altura que deixa apenas seus rostos amostra um para o outro, ele coloca um ima de um lado e o lambuzado de tinta do outro, eles ficam firmes, sendo mantidos pendurados pela força magnética um do outro.
SEIYA: Hoje o treino é bem simples. Ou pelo menos eu espero que seja. Você tem que ser capaz de socar o ima, a tinta serve para mostrar que você foi capaz de encostar nele, eu estarei aqui do outro lado movendo o ima.
TSUBASA: Esse é o treino???
Tsubasa faz uma cara de emburrado, e Seiya também ao escutar.
SEIYA: Vamos logo, você não quer treinar, então vamos começar.
TSUBASA: Está bem, mas isso será moleza.
Tsubasa dá o primeiro soco e erra, Seiya desviou o ima. Tsubasa se irrita, e soca mais duas, três, quatro vezes e não acerta nenhuma das vezes.
TSUBASA: Ora!!!
SEIYA: Comprima sua força a idéia não é quebrar o muro!
Tsubasa começa a socar o muro várias vezes, mas sempre o muro, nunca o ima. Ele começa a socar, socar, socar e só se cansa.
SEIYA: Ué, já está cansando, não estava desdenhando desse treinamento?
Tsubasa não desiste, começa a socar, socar e socar, mas mesmo assim não consegue acertar, ele fica nervoso, e com um soco destrói o muro, Seiya se protege das pequenas pedras.
SEIYA: Eiiiii!!
TSUBASA: Que treino mais inútil, o que eu ganharei tentando socar esse ima?
Quando tiver um treino melhor me avise.
SEIYA: Ei Tsubasa espere!!!
Em seguida Tsubasa lembra de outro:
Tsubasa enchendo o saco de Seiya que estava debaixo de uma arvore descansando com um graveto longo na mão para que treinassem log e Seiya estava descansando, ele então levanta o graveto e derruba uma colméia bem na cabeça de Tsubasa, e em seguida Seiya diz.
SEIYA: To indo nessa.
Seiya sai correndo e se joga na água pela ponte de seu cais. Tsubasa fica desesperado correndo e fugindo delas, e começa a ser todo picado. Seiya observa aquilo de longe e então diz para ele não fugir.
TSUBASA: Está louco não fugir delas, eu vou morrer!!
SEIYA: Não quer treinar então tire isso como seu treino. Perceba a presença de cada abelha ao seu lado e evite suas ferroadas.
TSUBASA: mas como?
SEIYA: Apenas se concentre e tente perceber de onde elas vêm.
TSUBASA: Mas... São muitas. Aí!!!! Tudo bem eu vou tentar.
Meia hora depois, aparecem as abelhas indo embora e Seiya perguntando olhando para elas.
SEIYA: E aí, como foi, se saiu bem?? Gwhaaaaaaaaaaa!!!
Seiya se assusta quando olha para Tsubasa, que está parecendo uma amora de tão empolado e vermelho que está por causa das picadas.
TSUBASA: Isso responde a sua pergunta?
Tsubasa volta a realidade e então começa a defender os meteoros de Seiya, um por um, Seiya aumenta sua intensidade mas mesmo assim Tsubasa consegue acompanhá-los. Seiya para de atacar para ver o resultado e mesmo depois da fumaça abaixar, lá está Tsubasa inteiro porém com uma expressão triste.
TSUBASA: Sei que você me ensinou tudo isso, sei que tudo que me faz um guerreiro foi ensinado por aqueles poucos dias de treino. Mas... eu não posso deixar esse lugar.
SEIYA: Mas porque Tsubasa, o que este lugar te prende tanto? É aquela menina? Se for, porque não a leva com você?
TSUBASA: Não é tão simples assim Seiya. Não é apenas o meu romance com ela. É meu sonho!
SEIYA: Sonho?
TSUBASA: Não sei se você lembra, mas durante o treinamento eu disse que tinha um sonho...
Tsubasa começa a relembrar de novo a época dos treinos com Seiya...
Nessa lembrança Tsubasa está fazendo abdominais amarrado numa corda que prende seus pés que é presa na chaminé da casa de Seiya e vai descendo pelo telhado até sua ponta. Nela, está Tsubasa de cabeça para baixo, se levantando até a metade e abaixando. Nisso chega Seiya no telhado comendo uma maçã.
SEIYA: E aí Tsubasa, quantos abdominais já fez?
TSUBASA: Urgh.... Quatrocentos e oitenta e sete.
SEIYA: Só isso!!!!
TSUBASA: Como assim só? Eu estou aqui à apenas quinze minutos!!!!
SEIYA: Bah... quando eu era novo a Marin me botava para fazer abdominais nessa posição a beira de um precipício, e eu tinha apenas cinco anos. Você reclama muito.
TSUBASA: Humpt... se abdominais fossem técnicas de combate já teria feito umas duas mil.
SEIYA: Bla bla bla, você só fala, e tal... se quer aprender alguma coisa aprenda a ter reflexos rápidos.
Seiya então desamarra a corda da chaminé e a joga para baixo, Tsubasa não percebe até ver a corda cair primeiro que ele, a cena é cômica. A corda caindo primeiro, Tsubasa flutuando no ar com uma cara de desespero. Suas lagrimas de pavor caem e logo em seguida ele junto.
TSUBASA: Hwaaaa!!! PLOFT!!!!
SEIYA: Xii... temos que treinar mais essa parte de reflexos.
Seiya senta no telhado e continua comendo sua maçã. Tsubasa vem como uma locomotiva correndo desde lá de baixo, sai pela janela do quarto de Seiya e começa a gritar com ele com um galo enorme na cabeça.
TSUBASA: Mas o que você pensa que está fazendo!!! Acha isso engraçado!?!? EU deveri...
SEIYA: Tsubasa....
Mesmo com toda forma exaltada de falar, Tsubasa se cala ao ver a expressão pensativa de Seiya.
TSUBASA: Hãn...?
SEIYA: Qual é o motivo que você quer se tornar um cavaleiro?
TSUBASA: O motivo?
SEIYA: Sim... você me disse uma vez que tinha um sonho... todos nós nos tornamos cavaleiros por um motivo particular. Apesar de todos lutarmos por Atena, existe um motivo, uma razão... algo pelo qual fez com que escolhêssemos esse destino.
TSUBASA: Er...
SEIYA: Será que poderia compartilhar isso comigo?
Tsubasa se senta perto de Seiya meio sem graça segurando os joelhos e com a cabeça baixa.
TSUBASA: Sabe Seiya eu....
SEIYA: Diga...
A imagem muda para a cozinha de Seiya e nela está Seika lavando os pratos.
SEIYA: Eu e minha irmã fomos separados desde novos, depois que eu fui para o santuário treinar eu nunca mais a vi...
SEIYA: Para que eu pudesse revê-la, a condição era que eu fosse ao Santuario e conseguisse a armadura de pégasus. E eu o fiz, meu intuito de me tornar um cavaleiro era apenas para ver minha irmã mais uma vez.
SEIYA: Só um tempo depois, com o decorrer das coisas é que realmente entendi a essência de ser um cavaleiro.
TSUBASA: Eu....
SEIYA: Vamos... conte sua história....
TSUBASA: O motivo pelo qual eu quero me tornar um cavaleiro, é para impedir as pessoas se machuquem.... com minha família se machucou...
SEIYA: Sua família?
TSUBASA: Sim... Minha família foi morta por causa do preconceito. Meu avô serviu na aeronáutica japonesa na época de Pearl Harbor. Ele morreu em batalha, mas nessa guerra os japoneses tiraram muitas vidas americanas. Por ironia do destino quando fiz cinco anos de idade meu pai foi mandado por intermédio da empresa para os Estados Unidos, mas ele não temia, pois diziam que lá era o país da liberdade, que ninguém iria nos atormentar....
TSUBASA: Ele estava errado!
A lembrança de Tsubasa remete o ódio do preconceito. Vários rapazes começam a gritar na porta da casa deles, o pai de Tsubasa grita pela janela para eles irem embora, mas um dos rapazes pega um coquetel molotov, o acende e taca na casa que começa a pegar fogo. O pai de Tsubasa até tenta apagar o fogo, mas ele se alastra muito rápido, a casa é toda de madeira, vendo que não conseguirá apagar o incêndio ele só pensa em sua família. Ele vi até sua esposa que está tentando passar pela porta do quarto de Tsubasa que foi para onde o fogo se alastrou. Ela está em prantos, Tsubasa ainda criança chora sem entender o que acontece. O pai dele sem medir as conseqüências pula por dentro das chamas atravessando a porta aberta e vai até seu filho.
PAI DE TSUBASA: Você está bem meu filho?
TSUBASA: Papai! O que está acontecendo papai?
PAI DE TSUBASA: Precisamos sair daqui, venha se enrole nisso.
O pai de Tsubasa pega um lençol, molha ele no banheiro de Tsubasa e o enrola. A esposa espera desesperada pela volta dos dois, mas parece passar uma eternidade, até que então das chamas ele pula envolto num outro lençol molhado com seu filho no colo. Eles se abraçam, mas logo em seguida saem da casa e ficam do lado de fora, só olhando para a casa na qual toda vida deles lá estava.
TSUBASA: Pensando que isso acabaria, nós nos mudamos, mas mesmo assim o preconceito continuou. E por intermédio desse preconceito, meus pai foram mortos. Meus pais não foram mortos pelas mãos de pessoas. Eles foram mortos por causa do ódio. E é por isso que eu quis me tornar cavaleiro, para acabar com todo ódio desse mundo.
SEIYA: Entendo...
DE VOLTA AO PRESENTE
TSUBASA: Eu compartilhei o meu sonho com você mas... Na verdade eu não lhe contei tudo...
SEIYA: Como assim?
TSUBASA: Na verdade meu intuito era impedir que esses tipos de coisas acontecessem quando eu me tornasse cavaleiro?
SEIYA: Você... queria sair por aí pelo mundo para impedir os atos de vandalismos de pessoas?
TSUBASA: Não só de vandalismos, mas qualquer ato de ódio contra as pessoas. Você não faz idéia de como todo dia as pessoas usam o ódio para destruir a vida das pessoas. Eles... não sabem o que podem fazer com um ser humano.
SEIYA: Tsubasa, cavaleiros não são super-heróis. Nós nos mantemos no anonimato e resolvemos apenas os problemas que a própria humanidade não pode resolver.
TSUBASA: Mas é por isso que eu desisti de ser cavaleiro! Aqui como Atlante as coisas são diferentes. Podemos realmente mudar as coisas ao invés de deixar elas como estão. Atena se diz amar tanto os seres humanos, mas ela os deixa se destruírem.
SEIYA: Tsubasa é que...
TSUBASA: Chega de mas... nada que você fale vai mudar meu modo de pensar. Esse é o meu sonho e é por ele que eu sempre lutei, hoje tenho alguém que me apóia em meu sonho, e é com ela que irei concretizá-lo.
A imagem de Shiory aparece atrás dele. Como uma lembrança.
TSUBASA: Ela está ajudando a todos que tiveram problemas com o ocorrido aqui... eu não posso decepcioná-la, mesmo que tenha que lutar contra quem me ensinou o que sei.
SEIYA: Tsubasa... eu... não tenho escolha...
TSUBASA: Venha me mostre o que tem.
SEIYA: PEGASUS RYU SEIKEN (METEORO DE PEGASUS)
Seiya dispara seus meteoros e mais uma vez Tsubasa os defende.
TSUBASA: Acha mesmo que me derrotará com o golpe que me ensinou a utilizar, eu já o conheço muito be..... urgh...
Um dos meteoros passou por sua defesa.
(TSUBASA): Mas o que é isso... eu não vi um dos golpes de Seiya eu... Urgh...
Mais alguns começam a passar, mas Tsubasa não liga muito.
TSUBASA: É inútil... mesmo que ultrapasse minha barreira não poderá me vencer por causa de minha armadura.
Os meteoros continuam aumentando, muitos deles já estão passando mas tsubasa continua confiante até que.... uma parte da armadura começa a rachar...
TSUBASA: Mas... isso é impossível como é que....
Tsubasa mal vê os meteoros vindo em sua direção porém ele consegue ver algo maior, logo atrás vem uma fusão dos meteoros criando um cometa.
SEIYA: PEGASUS SUI SEIKEN (COMETA DE PÉGASUS)
TSUBASA: Droga!!!
O cometa acerta em cheio Tsubasa arrancando vários pedaços de sua escama atlante, que cai muito ferido e com sua boa sangrando.
TSUBASA: Urgh.. droga...
SEIYA: Tsubasa... Os humanos tem suas próprias escolhas, não podemos interferir no desenvolver da vida de cada um. Interferir no cotidiano das pessoas é tirar a liberdade que elas tem. Isso é uma coisa que não podemos fazer, você não entende?
Tsubasa vai se levantando aos poucos.
SEIYA: Tsubasa, você ainda tem muito a aprender, podemos voltar a ser como éramos antes. Junto conosco você será um cavaleiro fabuloso.
TSUBASA: Isso tudo, não me importa mais a única coisa que me importa...
Nesse momento Shiory chega até o templo de pégaso.
SHIORY: Tsubasa!!!!
TSUBASA: Shiory!? O que está fazendo aqui...
Shiory o abraça e olha para Seiya.
SHIORY: O que você está fazendo aqui de novo? Porque vocês não nos deixam em paz.
SEIYA: Nós não...
SHIORY: Desde sua ultima volta coisas ruins tem acontecido com Atlantis. A culpa disso deve ser de vocês e de Atena!!
SEIYA: Pare de falar bobagens! Nós não fizemos nada, estamos aqui apenas para recuperar um artefato roubado pelo seu deus!
TSUBASA: Isso... é verdade?
SHIORY: Eu escutei falar sobre isso sim, pelo que parece Atena iria usá-lo para invadir diretamente o templo de Poseidon.
SEIYA: É mentira! Atena nunca faria isso. Ela não atacaria o inimigo sem esse não fazer algo contra ela.
TSUBASA: Para trás Shiory, essa luta está apenas começando.
SHIORY: Não Tsubasa você ainda não está 100% desperto, eu tenho medo que...
TSUBASA: Tudo bem... não se preocupe, vai dar tudo certo, agora afaste-se.
Shiory se afasta vagarosamente.
TSUBASA: Você um dia me disse para se agarrar em algo pelo que lutar, hoje eu já tenho o porque de minha luta...
Tsubasa olha para Shiory e sorri.
TSUBASA: E é por isso que eu não posso perder...
SEIYA: Seu idiota, você está fazendo tudo do contrário do que eu te ensinei... Se você deseja lutar, não deseje por um motivo próprio e sim porque não há outra saída. Se você quer lutar por alguém, que lute por alguém que esteja em perigo e não para demonstrar que pode fazê-lo, se...
TSUBASA: Se deseja realmente terminar uma batalha, que lute até seu ultimo suspiro... não é isso?
SEIYA: Tsubasa...
TSUBASA: Essa eu aprendi bem... vamos acabar logo com isso.
Seiya fica triste, mas vê que não tem outra escolha.
(SEIYA): Se essa não fosse uma ordem da Saori... eu...
Seiya perde a expressão triste e troca por uma de determinação.
SEIYA: Se terminar logo com isso é o que quer... então o faremos!
Os dois começam a queimar seus cosmos, mas uma vez pode-se ver os pégasus atrás deles e então mais uma vez eles disparam seus meteoros. A luta dessa vez parece mais equilibrada, Tsubasa está mais rápido, quase tanto quanto Seiya. A velocidade aumenta, mas cada um é capaz de acertar diretamente o punho do outro, a cada milésimo de segundo eles vão se aproximando mais e mais do outro até que Tsubasa tenta dar um soco direto em Seiya que esquiva, o agarra por trás e então manda sua outra técnica.
TSUBASA: Mas... o que é isso?
SEIYA: Diversidade, uma coisa que você ainda não conhece. Essa técnica não foi ensinada pela minha mestre Marin. Eu a desenvolvi durante batalha, é isso que a experiência de batalha nos dá. PEGASUS ROLLING CRUSH (TURBILHÃO DE PEGASUS)
Seiya impulsiona os dois que quebram o teto do templo de Pégaso e então depois de uma longa subida, quando quase caem no chão, Seiya larga Tsubasa e pula para longe, fazendo-o sentir todo impacto sozinho. Uma grande cratera é aberta e Tsubasa está lá caído, seriamente ferido. Shiory fica desesperada e corre atrás dele.
SHIORY: Tsubasa!!!!
Chegando até onde ele está ela fica sem saber o que fazer, ele com sua escama Atlante é muito pesado, ela mal consegue movê-lo.
SHIORY: Tsubasa por favor... reaja... você não pode morrer... não, por favor...
Tsubasa nem demonstra reação. Shiory começa a sacudi-lo para acordá-lo, mas nada parece adiantar, ela o abraça chorando pedindo para ele não a deixar, uma lagrima dela escorre e cai no rosto dele, ela abraça ele ainda mais forte colocando a cabeça em seu peito, até que de repente ela sente ele se mexer.
SHIORY: Han...
Seu cosmo começa a queimar, ele segura Shiory e se levanta com ela.
TSUBASA: Por favor, não chore... tudo vai acabar logo...
SHIORY: Tsubasa você....
Tsubasa sorri, porém logo volta o olhar para Seiya. Sua expressão é totalmente diferente da anterior, demonstrando nem parecer ser a mesma pessoa, até seu cosmo é muito mais agressivo.
SEIYA: Tsu... Tsubasa??
TSUBASA: Eu não sou Tsubasa.... Meu nome é XANTIPO!!!!!
Nesse momento em que ele diz isso um cosmo absurdamente forte toma todo local.
5ª ÓRBITA – LADO DE FORA DO TEMPLO DE ANTEU
Mascara da Morte Continua surrando Li, mas de nada adianta, ele sempre parece se regenerar, ou não sentir alguns golpes.
MASCARA DA MORTE: Mas que tipo de guerreiro você é? Eu bato, bato e você não cai? Ta pior que João bobo (joão teimoso).
LI: Hum... sarcasmo a parte esse será o local de seu túmulo.
MASCARA DA MORTE: Não diga bobagens, acabarei com você, por bem... ou por mal.
Quando ele diz a palavra mal, sua expressão fica maquiavélica e ele começa a socá-lo numa velocidade incrível, todos os socos são dados em cheio no rosto de Li. São vários socos que vão sendo dados em seqüencia, a quantidade é absurda, a cara de li fica inchada com os golpes, mas quando Mascara da Morte acerta o ultimo e mais forte soco, a imagem vai passando mais devagar e mostrando tudo em câmera lenta. Mascara da Morte com uma expressão de satisfeito, Li com uma expressão de dor, quando a mão sai do rosto de Li, esse muda sua expressão para uma mais séria. Seus pés que iriam sair do chão fazendo ele cair, retrocedem antes de saírem do solo lhe dando apoio para usar sua técnica.
LI: SKULL CRUSHER (DESTRUIDOR DE CRANIOS)
Li acerta um soco um pouco acima do olho de Mascara da Morte. No fundo uma caveira aparece e então no momento do soco ela é estraçalhada, e junto com ela a tiara de Mascara da Morte. O cavaleiro de câncer é jogado longe pelo golpe e cai ao chão, ele começa a se levantar mesmo ferido, ele tem um corte no supercílio que o faz sangrar muito, e ele tem que manter seu olho direito fechado por causa disso.
MASCARA DA MORTE: Droga... se não fosse minha tiara, eu teria morrido...Grrrrr... SEKISHIKI MEIKAI HA (ONDAS DO INFERNO)
Mascara da Morte concentra seu cosmo em seu dedo e pula para cima de Li.
MASCARA DA MORTE: Desta vez você vai morrer!!!!!
Mascara da Morte atira sua técnica de uma distancia de no máximo um metro de distancia, quando a luz cessa, lá está li na mesma posição sem ao menos levantar uma defesa. Mascara da Morte chega a suar de preocupação.
LI: SKULL CRUSHER (DESTRUIDOR DE CRANIOS)
Mascara da Morte consegue ser mais rápido, ele esquiva a cabeça para o lado, mas o pouco que a mão de Li encosta na ponta da ombreira que sobe quando Mascara da Morte faz a esquiva, ela é destruída nessa ponta. Mascara da Morte em seguida o pega pelo braço e o joga longe. Porém logo em seguida ele volta de pé como se nada tivesse acontecido.
MASCARA DA MORTE: Mas que droga você não morre!!!!
4ª ÓRBITA – LADO DE FORA DO TEMPLO DE ÉOLO
A torre de vento e água que ascende até o teto d’água de Atlantis tem uma pressão temível, porém essa pressão vai diminuindo até parar por completo e congelar.
EURO: Mas como pode?
A torre de gelo sobe até os céus de água que em uma pequena parte também congelam, e do meio da torre o gelo se parte e de lá sai Camus, descendo com a chuva de pedaços de gelo.
EURO: Acha mesmo que só porque sobreviveu ao meu Ventos de Tempestade, sobreviverá a mais um ataque, veja só isso!!! EURUS ARASHIKAZE (VENTOS DE TEMPESTADE DE EURUS)
Euro gira seus braços usando essa técnica de outra maneira, ele cria um redemoinho de água que gira por causa dos ventos e com sua imensa pressão taca os dois para cima do cavaleiro de aquário. Camus só fica na espreita, e então quando os dois rodamoinhos gigantes vem para cima de Camus, ele os segura cada um com uma mão.
EURO: Impossível!!!
Eles também vão perdendo a força e então congelam, criando duas lindas esculturas de gelo contorcido.
CAMUS: Humpt.... sua técnica não é novidade para mim. A anos atrás enfrentei o titã oceano, e sua técnica era similar a sua. Porém a sua não chega nem aos pés da dele. Com um simples movimento seu, ele era capaz de arrancar kilometros de terra em um segundo. A sua mal me fez me esforçar... se isso é tudo que tem desista antes que seja tarde.
EURO: Tudo que tenho? Você me subestima demais. Se é um desafio de frio que deseja, eu lhe darei um...
Euro pega esse vento e o guarda também no saco dourado. Com mais esse o saco fica irrequieto, não para por um segundo. Euro em seguida queima seu cosmo com as mãos cruzadas e fechadas a frente de seu peito, então depois ele abre os braços com as mãos abertas que vão espalhando uma nuvem de gelo em pó no ar, elas pairam por um momento no ar, mas depois são devassadas por uma poderosa corrente de ar que toma toda órbita.
EURO: BÓREAS TOKETSUKAZE (VENTOS GÉLIDOS DE BÓREAS)
Euro cria uma tempestade de gelo que toma tudo, sua órbita em poucos segundos lembra os países escandinavos quando estão sob intensa tempestade de neve.
EURO: Huahahahaha, então o que acha de meu poder, acha mesmo que seu frio pode superar o meu?
CAMUS: Só há uma maneira de descobrir isso...
Camus fica na posição com as mão na forma de ânfora.
CAMUS: AURORA EXECUTION (EXECUÇÃO AURORA)
Camus dispara seu ataque, porém a tempestade é tão forte que o raio disparado perde a estabilidade e é englobado pela mesma fazendo parte dela aumentando ainda mais o seu poder.
EURO: O poder de Eurus é invencível. Pereça ante seu poder!
A tempestade vai na direção de Camus, o atingindo de baixo para cima o jogando para o alto, Camus se estabiliza no ar e consegue cair em pé, a armadura vai ficando esbranquiçada com o frio, Camus percebe e vê no perigo no qual está se metendo. Mas o que mais o enraivasse é a visão que ele tem do povo da cidade da órbita, tudo está tomado pela neve, muitos já tinham deixado a cidade, mas outros ainda não tinham saído além de muitos se recusarem a deixar sua cidade natal. Alguns estão tentando pedri ajuda a eles se arrastando pela neve.
MORADORES: Por favor, nos ajude.
Logo em seguida todos eles morrem de frio.
Camus fica desesperado ao ver tudo isso e como Euro nem liga para tal coisa.
(CAMUS): Minha armadura está prestes a congelar... Isso significa que ele está muito próximo ao zero absoluto. Se minha Execução Aurora não funcionou eu só tenho uma alternativa... mas...
Um forte impulso de ar impede da tempestade de Euro chegar perto de Camus.
EURO: O que está acontecendo?
Uma bola azul de cosmo paira na frente de Camus e essa bola de energia vai sugando todo o frio do local, a tempestade toda vai sendo sugada para essa bola de energia na qual Camus estende a mão para envolvê-la.
CAMUS: Você está tentando cessar o movimento atômico das coisas com sua tempestade, mas uma tempestade em si nunca poderá atingir o zero absoluto. O zero absoluto em seu estado constante, tem que ser condensado. E eu posso ajudar...
CAMUS: Sei que isso pode ser perigoso, mas é a única alternativa que tenho para deter sua tempestade...
CAMUS: Não posso deixar uma pessoa, se é que posso chamar você disso, viva!
Camus segura essa esfera de cosmo energia azul que acabara de condensar toda a tempestade de Euro num só ponto e então ela começa a crescer, vai tomando suas mãos, seus braços, em seguida seu corpo, Camus sofre bastante com a passagem dela por seu corpo.
CAMUS: É preciso de muita concentração para sobreviver num espaço onde o zero absoluto é constante, tem que fazer com que os átomos ao seu redor não fiquem nessa temperatura, caso contrario você será congelado junto. E isso eu sei que hoje com muita concentração eu já posso. Por isso eu lhe avisei antes, para desistir antes que fosse tarde, pois agora... é tarde demais. ZERO ANIHILATION (ANIQUILAÇÃO DO ZERO ABSOLUTO)
A esfera vai expandindo a cada segundo, Euro parece perceber que não pode lutar contra ela, pois sempre que ele tenta chamar a tempestade novamente ela é sugada para esfera azul de Camus, Mas Euro fica indiferente, mesmo de frente a uma ameaça tão poderosa.
EURO: Fazia tempo que eu não usava isso.
Euro então guarda o ultimo dos quatro ventos, quando ele faz a sacola dourada fica tão agitada que produz uma luz intensa criando os 4 simbolos de norte, sul, leste e oeste que são marcadas em sua escama atlante que brilham simultaneamente.
EURO: Prepare-se para conhecer o vento que trará sua morte.... ÉOLO KAZESHINI (VENTOS DA MORTE DE ÉOLO)
Euro levanta sua mão aberta no ar, a gira e depois a desce como se estivesse ceifando algo. Com esse movimento nada acontece do lado de fora da esfera, mas dentro algo parece estar estranho. Pode-se ver o vento girando em torno de Camus.
CAMUS: Mas... o que é isso?
EURO: Essa é minha ultima e letal técnica. Kazeshini. É uma técnica que eu só posso usar depois de usar e prender os quatro ventos que Éolo é responsável. O Kazeshini entrará em suas veias vagarosamente trazendo sua morte por embolia. Não há como escapar dele, você... irá morrer!!
(CAMUS): Droga!! Não posso me desconcentrar ou poderei ser morto pela minha própria técnica, mas também não posso deixar de fazer algo pois senão a técnica dele me matará. Tenho que ter tempo até a técnica chegar ao seu ponto de colapso, mas... Argh!!!
Os ventos começam a pressionar a armadura de aquário e começa a esfarelá-la. Aonde ele não está protegido pela armadura ele começa a sangrar pelos poros.
EURO: A princípio é uma técnica bem dolorida, mas assim que ela quiser deixar de brincar ela entrará em sua corrente sanguínea e o matará!!!
CAMUS: Argh... não posso deixar um canalha como você, se sair bem dessa... não posso!!!
Camus queima mais o seu cosmo e acelera o processo do Zero Anihilation.
EURO: Então está querendo dar uma de espertinho? Não brinque comigo, se quer tanto assim morrer logo atenderei o seu pedido!!!
Os ventos param de esmagá-lo e então perfuram sua pele. Camus grita com uma dor desesperadora. Quando Camus está já desistindo, ele sente um cosmo plácido, que para tudo ao seu redor. Parece que o tempo parou.
(CAMUS): Mas o que é isso? Será que eu morri? Não... espere... eu conheço esse cosmo... é... Hyoga!!!!
(HYOGA): Meu mestre...
(CAMUS): Hyoga... o que está fazendo...
(HYOGA): Meu mestre... Assim como muitas vezes você me salvou mandando até mim sua armadura de Aquário...
Nesse momento aparecem as cenas da Hyoga com a armadura de ouro de Aquario no Grande Suporte Principal e depois no Elísios.
(HYOGA): Eu não poderia deixá-lo na mão quando precisasse de mim...
(CAMUS): Hyoga...
(HYOGA): Essa é uma técnica letal... não poso deixar você perecer desse jeito... vamos vencê-lo... Juntos!!!!
O cosmo de Hyoga engloba o corpo de Camus, uma luz muito forte toma o local dentro da esfera da aniquilação, da até pra ver a luz dourada por fora da esfera azul, quando essa luz cessa lá aparece:
CAMUS ESTÁ TRAJANDO SUA ARMADURA DIVINA DE AQUÁRIO!!!
(CAMUS): Essa Armadura....
(HYOGA): É a mesma armadura que trajamos quando enfrentamos Hades no Elísios, o sangue de um deus traz a verdadeira forma da nossa armadura, e esse sangue fez com que a sua despertasse desse modo também.
EURO: Maldito o que pensa que está fazendo, acabarei com você agora!!! ÉOLO KAZESHINI (VENTOS DA MORTE DE ÉOLO)
O vento tenta penetrar no corpo de Camus mas não consegue, a Armadura Divina parece criar um frio defensivo ao redor do corpo de Camus que impede que ele avance.
EURO: Mas como minha técnica fatal não consegue avançar até ele, como ele sozinho conseguiu isso?
CAMUS: Eu não estou sozinho....
A imagem de Hyoga congelado aparece atrás de Camus, ele solta seus braços que estavam presos no gelo que estava pra baixo na altura de sua cintura e então fica na mesma posição que Camus.
CAMUS E HYOGA: ZERO ANIHILATTION (ANIQUILAÇÃO DO ZERO ABSOLUTO)
EURO: Nãooooooooooo!!!!
Euro tenta se desvencilhar da esfera, mas ela avança muito rápido, quando pega em sua perna, ela o prende e em seguida vai congelando o corpo inteiro dele, ela continua a frente até colapsar, tudo no que ela tocou virou gelo. A imagem de Hyoga some, Camus fica emocionado, ele finalmente mostra um belo sorriso e logo em seguida diz:
CAMUS: Obrigado....
CAMUS: Hyoga.
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