quarta-feira, 29 de julho de 2009

CAPITULO 1 - O INICIO DE UMA NOVA ERA

Um ano após uma exaustiva batalha contra todo Pantheon Egípcio, tudo ainda se encontra em paz no mundo.
O santuário encontra-se como antes da guerra de Saga, se reconstituindo, muitos novos soldados, e aprendizes de cavaleiros.
Na casa do mestre se encontra Shion que está meditando no trono do grande mestre com seu elmo dourado. Porém logo em seguida ele se desconcentra por reparar a presença de alguém e cessa sua meditação.


SHION: A que devo a honra de sua presença.


Shion vai retirando elmo e mostra seu rosto.


ATHENA: Não é nada, vim apenas saber como estão as coisas.
SHION: Tudo está correndo da melhor maneira possível, o Santuário está todo reconstruído, cada dia garotos mais talentosos aparecem, e parece que podemos voltar a ter uma gama de possíveis guerreiros a se tornar cavaleiros novamente.
ATHENA: Isso é bom. Mas e quanto aquele jovem, ele fora mandado para onde eu te pedi.
SHION: Sim, apesar de se recusar em querer ir para o Japão...
Shion então se lembra da situação.
ASPIRANTE A CAVALEIRO 1: O Grande Mestre!!!
ASPIRANTE A CAVALEIRO 2: Mas o que ele quer com ele?
ASPIRANTE A CAVALEIRO 3: Não pode ser... por que ele?
TSUBASA: Mas... mas...
SOLDADO: Ande, vamos logo, não podemos deixar o Grande Mestre esperando.


Eles seguem até a casa do Grande Mestre na porta que é guardada por dois soldados que estão com lanças cruzadas impedindo a passagem, eles abrem caminho e assim eles adentram o salão.
O jovem rapaz estava treinando no santuário junto com outros soldados, ele parecia se destacar entre eles, porém então ele abordado por alguns soldados dizendo que o grande mestre quer vê-lo. Todos ao seu redor ficam espantados com a noticia, principalmente ele.

 

SOLDADO: Grande Mestre, trouxemos-lo aqui como nos foi solicitado.
SHION: Muito bem, agradeço a sua ajuda, agora por favor, deixe-nos a sós.
SOLDADO: Sim vossa santidade.
Os soldados deixam o salão.
SHION: Você.


Tsubasa tremendo de medo responde.


TSUBASA: Sim... digo vossa santidade a que devo a honra de trazer minha presença aqui em sua sala.
SHION: Seu nome completo por favor.
TSUBASA: Eu sou... “Tsubasa Aru Uma” senhor.
SHION: Tenho uma importante noticia para você
TSUBASA: para mim?
SHION: sim... seu treinamento será transferido.
TSUBASA: Transferido?
SHION: Você irá treinar no Japão.
TSUBASA: No Japão... mas... mas... Minha vida quase se acaba nas minhas diversas tentativas de sair do Japão para treinar aqui, diretamente no santuário e o senhor quer me mandar de volta para o Japão!!
SHION: Existe uma pessoa naquele local que pode lhe dar o treinamento devido. É um cavaleiro de bronze, que tem grande importância para o santuário.
TSUBASA: Cavaleiro de bronze? Mas eu aqui ia começar a ser treinado por um cavaleiro de prata, eu tinha muito a aprender com ele.
SHION: Jovem rapaz, futuro protetor de Athena. Você não faz a mínima idéia de quem eu estou falando não é.
TSUBASA: Independente de quem seja, eu não vim até aqui para ter que voltar a minha terra!
SHION: Sabe que se recusando a obedecer uma ordem do santuário o preço terá que pagar com a vida não?
TSUBASA: Não importa, eu tenho um sonho a cumprir, e meu sonho não se encontra no Japão, os ideais do meu sonho começam aqui, e se eu voltar a minha terra é ter meu sonho partido e nada mais na minha vida fará sentido, prefiro a morte do que isso.
(SHION): Hum... vejo que Athena não o escolheu a toa.
SHION: Tsubasa, você acha que estará ganhando mais treinando aqui com um cavaleiro de prata?

TSUBASA: Mas é claro, dizem que os cavaleiros de prata deixam os de bronze no chinelo, que acima deles somente os grandiosos cavaleiros de ouro.
SHION: Se é isso que pensa vou te contar uma coisa, a um alguns anos atrás passamos por diversas batalhas, tivemos uma rebelião aqui no santuário, enfrentamos o grandioso Deus Poseidon e em seguida travamos uma terrível batalha contra o deus do submundo Hades.


Tsubasa fica estático ao ouvir essas palavras.


SHION: Porém nessas guerras tivemos muitas baixas, e em alguns momentos ou os cavaleiros de ouro não podiam ajudar na luta, ou então não estavam mais vivos.
TSUBASA: Os grandes cavaleiros de ouro Mortos!?
SHION: E então para salvar a nossa Deusa Athena, 5 bravos cavaleiros de bronze se dispuseram a queimar seus cosmos tão intensamente como cavaleiros de ouro, senão mais. E então foram capazes de fazer milagres e salvar o mundo.
TSUBASA: mas... mas... são apenas cavaleiros de bronze.
SHION: Não se engane apenas pela cor da armadura, o que importa é pelo que lutamos. Dentre esses guerreiros, um em especial se destacou e sem a sua ajuda Athena e Poseidon juntos não teriam vencido o terrível deus Seth que empunhava os dois deuses da criação egípcios em suas mãos. Juntos com o poder de um cavaleiro de bronze eles conseguiram vencê-lo e a paz pode reinar novamente sobre essa terra.


O rapaz fica abismado com a história.


SHION: Entenda, esse grande cavaleiro de bronze, é Seiya o cavaleiro de Pégasus, e é ele que o aguarda lá para seu treinamento.
TSUBASA: Uauuuu.
Tsubasa passa de uma expressão de espanto para felicidade.
TSUBASA: Então na minha terra natal conseguirei realizar meu sonho??
SHION: É o que eu espero, jovem aspirante a cavaleiro.


JAPÃO – CASA DE SEIYA


Seiya está em casa e escuta a porta bater, ele desce até a porta e a abre, é um oficial japonês.

 

OFICIAL: Entrega para Seiya Ogawara.
SEIYA: Sou eu mesmo.
OFICIAL: É um comunicado confidencial, só posso entregar ao próprio, documentos por favor.
SEIYA: Está bem...


Seiya mostra sua documentação a ele, ele entrega a carta e vai embora. Em seguida Seiya entra abrindo a correspondência e vê que é uma correspondência do santuário.


SEIYA: Mas é... uma carta da Saori!


Seiya fica todo contente, senta em sua cama e começa a ler.


Seiya,
De uns tempos para cá o santuário tem crescido muito, temos novos aspirantes a cavaleiros assim como vocês foram um dia, e faz tempo que nenhuma grande ocorrência chega até o santuário, os cavaleiros assim como você estão podendo ter o merecido descanso e eu fico muito feliz por isso. Porém tenho algo a lhe contar, passando pelo santuário certo dia a caminho de ir até Star Hill com Shion ao passar por perto de um jovem aspirante meu báculo ressoou de uma forma que apenas eu senti. Não entendi bem na hora, mas algo me dizia que alguma coisa em especial aquele jovem tinha, e era verdade, ele se destaca entre os jovens de sua idade e acredito que ele poderá vir a se tornar um ótimo cavaleiro, porém venho contando isso a você pois tenho um favor a lhe pedir.
Tive um sonho recentemente onde o via lutando bravamente junto conosco e via uma afeição muito grande entre vocês dois, isso pareceu uma premonição minha, então por isso venho lhe pedir encarecidamente que treine esse jovem rapaz...


Ao ler essa parte da carta Seiya exclama.


SEIYA: Treinar!?!?


Porém ele continua lendo a carta.


Não se espante com o meu pedido, tenho certeza que será um ótimo mestre para esse devotado aluno que tem um sonho a se concretizar. Por favor, aceite meu pedido, tenho certeza que será algo novo e muito bom para você.


Ao meu honroso cavaleiro, Seiya.


Athena.


SEIYA: Athena? Saori nem ao menos escreve seu nome.. Então ela quer que eu treine um aspirante. Não sei não.


Seiya coça a cabeça com a mesma mão que segura a carta.

 

SANTUARIO – SALA DO GRANDE MESTRE


Aiolia chega até a 13° casa e se ajoelha perante o mestre.


AIOLIA: Pois não, em que posso servi-lo.
SHION: Houve um incidente na cidade de Corfu (Kérkira), que parecem muitos estão assustados dizendo que alguns mortos estão se levantando, não leve muito ao pé da letra, porém não baixe a guarda, não sabemos o que ocorre por lá.
AIOLIA: Não se preocupe, irei até lá e volto num instante.


Aiolia parte até Corfu.


JAPÃO – RESIDÊNCIA DE SEIYA OGAWARA


Tsubasa chega com um papel na mão, provavelmente o endereço da residência de Seiya.


TSUBASA: Acho que é aqui. Engraçado esperava um templo ou coisa parecida, mas... deixa pra lá


Tsubasa bate na porta e Seiya está deitado em sua cama e vagarosamente se levanta.


SEIYA: Já vaaaaaaaaai.


Tsubasa continua batendo na porta insistentemente.


SEIYA: Já disse que já vai!!


Seiya então abre a porta e o encontra.


SEIYA: Bom dia em que posso ajudá-lo.
TSUBASA: Você é... Seiya Ogawara?
SEIYA: Sim.
TSUBASA: Eu sou Tsubasa Aru Uma é um prazer conhecê-lo.
SEIYA: Tsubasa...? Você não é o rapaz que mandaram do santuário para eu treinar?
TSUBASA: Sim sou eu mesmo, e aí quando podemos começar o nosso treinamento?


Seiya coça a cabeça mas uma vez e diz:


SEIYA: Hum... não sei não, nem sei como que posso começar com esse negocio de te ensinar algo.


Tsubasa cai pra trás de espanto.


SEIYA: Mas não se preocupe, não deve ser tão difícil.


Tsubasa muito nervoso diz:


TSUBASA: Mas como assim não sabe por onde começar, me mandaram pra cá dizendo que você era um valoroso guerreiro e não sabe nem como me ensinar.
SEIYA: Calma, calma, também não é assim, nunca tive nenhum discípulo, mas se Marin conseguiu me ensinar o que sei hoje, eu consigo ensinar a você também hehehe.


Seiya mais uma vez coça a cabeça e pensa:

 

(SEIYA): Eu espero.

 

E ENTÃO UMA SEMANA SE PASSA


Tsubasa já não agüenta mais o treinamento de Seiya.


TSUBASA: Já chega!!
SEIYA:...
TSUBASA: Incidir o cosmo, destruir coisas, deter golpes, e blá blá blá. Tudo isso eu já aprendi no santuário mesmo. Quando é que vou parar de perder meu tempo aqui com você?
SEIYA: Perder seu tempo! Quer saber, eu nem sei porque eu perco o MEU tempo com você aqui, já estou farto disso, se não gosta do meu treino, ótimo então volte ao santuário ao amanhecer.
TSUBASA: Quer saber, é isso mesmo que eu vou fazer, pois se continuar assim não vou realizar o sonho que eu tenho.
SEIYA: Ótimo!
TSUBASA: Digo o memso.


Tsubasa entra na casa de Seiya para arrumar suas coisas para o dia seguinte. Seiya com raiva fica do lado de fora pensando.


(SEIYA): Ora quem ele pensa que é?


SANTUARIO – AMANHECER DO DIA SEGUINTE


A imagem mostra as 12 casas de longe e de repente um estrondoso grito.
Na casa de leão Aiolia se assusta, e corre para fora de sua casa para ver.


AIOLIA: Veio da casa de Câncer... Mascara da Morte!!


Aiolia desce as escadarias até a casa de câncer e encontra Mascara da Morte muito assustado e ofegante.


AIOLIA: Mascara da Morte! O que houve?
MASCARA DA MORTE: É terrível, estamos com um grande problema.
AIOLIA: O que foi, conte-me logo!!!
MASCARA DA MORTE: Algo terrível vai acontecer, e não podemos fazer nada, está fora de nosso alcance.
AIOLIA: Pare logo com esse suspense e conte!
MASCARA DA MORTE: A pouco estava sentindo algo muito estranho, não sabia o que era, estava inquieto e minha cabeça estava latejando. Mas algo me dizia que havia algo errado na entrada dos mortos.
AIOLIA: Na entrada dos mortos?

MASCARA DA MORTE: Adentrei, no poço das almas e senti algo errado, fui seguindo até a colina do Yomotsu e inicialmente não vi nada demais, porém quando lá cheguei, algumas almas pularam em cima de mim, me agarrando, pedindo ajuda. E pra ajudar joguei-as no Yomotsu.
AIOLIA: Ora Mascara da Morte não tem pena desses pobres infelizes?
Mascara da Morte faz cara de desdém e completa:
MASCARA DA MORTE: Eles eram apenas almas penadas, porém o pior não é isso, taquei elas no buraco, e fiquei olhando os infelizes caírem, porem notei algo estranho, eu escutei o barulho de queda.
AIOLIA: Um barulho de queda no buraco dos mortos!?
MASCARA DA MORTE: Sim. Parece que o buraco dos mortos criou um fundo. E eu sei porque.
MASCARA DA MORTE: Fiquei meio desnorteado na hora mas entendi o porque. Após a batalha com Hades tanto o Elísios quanto o inferno foram destruídos, sem nenhum desses dois as almas dos mortos não tem para onde ir.
AIOLIA: Mas isso é um absurdo, temos que fazer alguma coisa. Os mortos têm que encontrar um lugar para descansar.
Mascara da Morte apóia com a mão o rosto e sarcasticamente diz:
MASCARA DA MORTE: É, o inferno até que não deve ser um bom lugar pra descansar.
AIOLIA: Não foi isso o que eu quis dizer, eu disse que a ordem tem que ser estabelecida.
MASCARA DA MORTE: Mas é aí que mora o problema Aiolia.
MASCARA DA MORTE: Enquanto eu curioso fiquei olhando para entender esse barulho de queda, e consegui entender o que estava acontecendo, eu comecei a ver os mortos escalarem o Yomotsu, muitos deles começaram a vir para cima de mim pedindo ajuda, e eu jogava a todos longe, mas eles pareciam não acabar, não sei mais quanto tempo a colina do Yomotsu terá lugar para tantos mortos sem rumo, é uma catástrofe.
AIOLIA: Será que isso tem ligação ao que aconteceu em Corfu.
MASCARA DA MORTE: Corfu?

AIOLIA: Sim, a uma semana atrás o grande mestre me mandou até Corfu para verificar o que estava acontecendo, ele disse que reportaram ao santuário uma situação sobrenatural, onde alguns recentes mortos estavam assombrando as suas famílias com seus corpos já em decomposição.
MASCARA DA MORTE: Com certeza isso tem ligação com o que ocorreu no Yomotsu.
AIOLIA: Temos que reportar a Athena, ela pode resolver isso.
MASCARA DA MORTE: Aí é que mora o problema. Athena não tem poder para resolver esse tipo de problema, o único que pode resolver esse problema é uma pessoa. Ou melhor, um Deus.
AIOLIA: Essa não.... mas.. é... HADES!!!!
AIOLIA: Não importa, temos que levar isso a ela. Vamos ate lá.
MASCARA DA MORTE: Sim.


Quando Aiolia e Mascara da Morte estão partindo, eis que uma pequena brecha no ar surge.


AIOLIA: Mas... o que é isso?


A fenda vai aumentando, como se o ar estivesse rasgando.


MASCARA DA MORTE: Essa não....
AIOLIA: O que foi?
MASCARA DA MORTE: A fenda dimensional por onde eu atravessei até o Yomotsu... Eles estão usando-a para chegar até aqui.


Mãos vão aparecendo na fenda como se tivessem abrindo-a. e de lá saem umas 3 almas de mortos se espremendo para passar.


AIOLIA: Para trás LIGHTINING BOLT (CAPSULA DO PODER)


Aiolia dispara sua técnica que desintegra os mortos. Em seguida vira o rosto olhando para Mascara da morte.


AIOLIA: Pronto, eles já eram.
Mascara da Morte com uma cara de desespero diz:
MASCARA DA MORTE: Não Aiolia.... Você não tem noção da proporção disso.


E aponta para a fenda. Aiolia olha para ela e se assusta, tem mais de trinta mortos se espremendo para passar pela fenda alargando-a cada vez mais, vê-se apenas a cena dos mortos com os braços pra fora e seus corpos em decomposição.