CAPITULO 22 - OS DOIS LADOS DA MOEDA

ATLANTIS

 

Os cavaleiros de bronze estão estáticos com tamanha beleza do continente fortaleza de Poseidon.

SHUN: Mas... Como é lindo!!!
HYOGA: Como pode algo como isso, no mais profundo do oceano.

E eles vão se aproximando do grande portão, após a ponte que passa por um dos rios que cercam o muro.

SEIYA: Não podemos perder tempo, temos que ir imediatamente!

Seiya tenta empurrar, mas não consegue. Então, ele tentará usar a força bruta. Seiya queima seu cosmo e quando vai atacar, eis que o próprio portão se abre aos poucos. E de lá sai uma jovem.

SEIYA: Que.. Quem é você...
SHIORI: Meu nome é Shiory, e vocês devem ser quem PÉGASO está esperando...
HYOGA: Pégaso?
SEIYA: Pégaso?? Como assim pégaso? Eu sou o cavaleiro de Pégasus.
SHIORI: Huhuhuhu... Tolinho, acha mesmo que você é o verdadeiro Pégaso? Você é apenas regido pela sua constelação, mas hoje vocês irão conhecer o verdadeiro representante de Pégaso.
SHIORI: Por favor, me acompanhe... Eu lhes guiarei até ele.
IKKI: E porque confiaríamos em você?
SHIORI: Porque eu enganaria vocês? Acha que fariam diferença, dentro desse imenso reino? Vocês são convidados, alguém os espera, então, por favor, me acompanhem.
SHUN: A minha corrente não está tensa... Ela não parece nos trazer ameaça alguma.
HYOGA: Mas sua corrente não mede a confiança, não sabemos sua índole.
SEIYA: Eu sei disso, mas pelo menos ela nos levará onde queremos ir... Vamos segui-la.
HYOGA: Mas se for uma armadilha?
IKKI: Seiya tem razão. Independente do que seja, estaremos indo direto para onde queremos.
SEIYA: Ei menina, nós aceitamos o convite, nos leve até onde estamos sendo esperados.
SHIORI: Fico feliz com a decisão de vocês... Por favor, me acompanhem.

 

Ela é uma menina de cabelos verdes e olhos azuis, veste um mato que cobre a lateral de seu corpo, porém na frente, algo apenas um pouco maior que um biquíni e algumas jóias, como cordões, e pulseiras. Eles a seguem, passam pelo portão, e então os cavaleiros de bronze ficam cada vez mais maravilhados, vendo as belezas do interior do primeiro portão.
Em seguida, Shiori vai apresentando tudo a eles, inclusive a primeira contenção que é onde os dois primeiros guardiões ficam. Eles olham tudo com um olhar fascinado. Enquanto isso, Shiori se distancia e queima seu cosmo. Com o queimar do mesmo, um pequeno tremor acontece que chama a atenção dos cavaleiros e de dentro d água brotam pequenas colunas por onde ela começa a andar. Então ela chega até a proximidade da outra gigantesca muralha, onde há um pequeno altar com uma orbe que está apagada, ela olha para trás e pede para eles a seguirem até lá. Cautelosos eles se aproximam e ficam em fila indiana em cima das pequenas colunas que os mantêm sobre a água e em seguida, ela encosta-se à orbe que começa a brilhar na cor do cosmo azul dela. Com isso, todo local das colunas começam a brilhar.

SEIYA: Argh... Mas o que é isso??

Em seguida todos se tornam luz e somem.

GRECIA – PROXIMIDADES DO SANTUÁRIO

Jabu está de joelhos chorando...

NACHI: Jabu... Mas o que houve???

Asterion também parece muito abalado.

JABU: Não... Eu não vou me abalar com isso... Mú morreu lutando como um bravo guerreiro de Athena... Era assim que ele queria que fosse...
JABU: Vamos, temos que seguir até o santuário e ajudar os outros.

Asterion não segue com eles.

ICHI: Você não vem conosco?
ASTERION: Não, tem algo... Que eu preciso resolver.

Enquanto eles vão retos, para o santuário, Asterion pega a esquerda.
No trajeto de Jabu e os outros até o santuário, eles encontram um Berseker morto, sem sua armadura e de bruços, numa poça de sangue.

 

BAN: Mas... Olhem isso!!
GEKI: É um Berseker... Mas morto a essa distância?

Geki vai mexer em seu corpo para ver algo, quando ele mexe em seu braço, ele está todo mole, parece borracha.

GEKI: Mas o que é isso? Parece que.... Todos os seus ossos foram pulverizados!!!
ICHI: O que!!!!

Então Jabu chega mais próximo dele e consegue ver ao seu redor um leve e remanescente cosmo. Jabu fecha os olhos para senti-lo, abre os olhos e revela:

JABU: Ele foi morto por Aldebaran!!!

Todos ficam pasmos com o que Aldebaran fizera. E a imagem do cavaleiro de Touro muito ferido, mas ainda de pé com sua dignidade, aparece quando seu nome é dito. A cena muda para casa de Touro, onde Aldebaran está triste pela perda de seu leal amigo.

CASA DE ÁRIES

Kanon está com Mú morto em seus braços, ele vira as costas para Amadeus e entra na casa de Áries. Lá ele coloca o corpo de Mú recostado, perto da porta na qual dá caminho a sua casa lateral e então diz:

KANON: Mú, não deixarei que sua morte seja em vão.

Amadeus calmamente vai entrando na casa de Áries, que se torna o novo campo de batalha.

Kanon transforma seu rosto triste pela morte de seu companheiro, por uma expressão séria.

KANON: Seu novo oponente está a sua frente, portanto esteja em guarda.
AMADEUS: Em guarda? Você está desarmado, como posso querer lutar com alguém que não está nas mesmas condições que eu.
KANON: Para vencer alguém como você, não preciso trajar uma armadura.
AMADEUS: Hum... Confiante hein... Não fique tanto assim, pelo que você acabou de constatar, veja o que ocorreu com seu amiguinho por me subestimar... Hehehe.
KANON: Não dirija sequer uma palavra ao seu nome!!!

Em seguida, Kanon parte furioso para cima da Amadeus, que vai facilmente esquivando-se de todos os seus ataques. Kanon parece estar furioso, a velocidade dos dois vai aumentando constantemente, mas parece que o resultado é o mesmo.

AMADEUS: Então pode acelerar mais? Interessante...
KANON: Muito mais do que imagina!!!

E então Kanon, com muita força soca Amadeus, porém este pula em cima de seu punho e pula por cima dele.

KANON: Mas o que??

Amadeus pula por cima dele e chega perto de Mú, pegando seu rosto.

AMADEUS: E então é assim que uma alma boa fica depois de morrer por seu pecado? Para falar a verdade, sempre matei almas ruins com minha técnica. Por isso estou impressionado com a diferença. Sua aparência pós morte não apresenta desespero, muito pelo contrário, ele estava plácido...
KANON: Cale a boca maldito!!!

E então Kanon solta uma rajada cósmica, em uma direção que não atingiria Mú, mas afastaria Amadeus, e isso ocorre. Para não ser atingido, Amadeus pula. O raio cósmico passa e explode ao fim da casa de Áries.

AMADEUS: Ora, ora... Que mal eu poderia fazer a ele? É apenas um corpo morto.

O cosmo de Kanon começa a transbordar cada vez mais, mas Amadeus não se intimida. Com a mão cheia de cosmo, Kanon dispara sua GALACTIAN EXPLOSION (EXPLOSÃO GALACTICA).

A expressão calma de Amadeus muda para seriedade, vendo tamanho poder de Kanon, e então ele contra-ataca.

AMADEUS: ADVERSUS DIVÍNUS (OPOSTO DIVÍNO)

Em seguida, ele cria uma bola de luz que vai perdendo o brilho e vai se tornando uma cruz. Essa a cruz dourada, começa a ser tomada por uma energia negra que a faz brilhar em roxo, e então, todo o processo se faz ao contrário. A cruz começa a brilhar com essa energia negra, formando uma bola de trevas que ele aponta para frente, e dispara um raio negro com ondas energéticas da mesma cor, que giram ao redor dela.
Os ataques se colidem causando uma grande explosão, que vai para o céu destruindo o teto da casa de Áries.

KANON: Puf puf... droga... Ele conseguiu deter meu ataque com o dele... Mas também deve estar exausto.

E num movimento rápido, Amadeus está atrás de Kanon, que sua frio quando sente sua presença.

(KANON): Como pode ele ter saído ileso disso? E como pode ser tão rápido?

Quando Kanon tenta se virar para atacar, ele é barrado por uma esfera negra.

KANON: Mas isso é... é...
AMADEUS: DECALOGUS!!!

A orbe energética negra que engloba Kanon, o suspende por um tempo, até que dela surge um numero seis em romano feito de fogo. Então a orbe se parte e Kanon cai de lá com uma expressão de falha.

AMADEUS: Hahahaha... Acabou ateniense, é o fim para você, se me matar... Isso é, se isso fosse possível, você morrerá junto.
KANON: E acha que não faria isso com todo prazer?
AMADEUS: Então tente!

Kanon então parte mais uma vez para cima dele com as mãos cheias de cosmo, porém é ineficaz. Cada soco que Kanon dá, Amadeus consegue ver e esquiva sem problema algum. Kanon então se dá conta que o inimigo realmente é mais veloz que ele e que nada que ele faça adiantará.

 

(KANON): Impossível! Ele é muito mais rápido que eu... Nada que eu tente é rápido o suficiente para detê-lo... mas... Não posso me entregar assim!!!

Kanon começa a queimar seu cosmo como nunca fizera antes.

AMADEUS: O que está fazendo?? Tentará um ataque suicida? Queimar o cosmo dessa maneira não é algo prudente.
KANON: Amadeus, Eu não entrei nessa batalha para manter minha vida. Eu entrei para acabar com a sua. E é isso que irá acontecer.
AMADEUS: Não... Não deixarei que se mate dessa maneira tão fútil. PIETAS DEITY (PIEDADE DIVINA)

Amadeus levanta sua mão e então uma luz branca se cria tomando toda a casa de Áries. Parece que ele acendeu uma lâmpada fluorescente muito forte no local. E quando ela se esvai, Kanon está perplexo, o queimar de seu cosmo se foi.

KANON: Mas... como... Como fez isso?
AMADEUS: Não fui eu, foi a... Piedade Divina. Minha técnica poupou você da morte, e consumiu todo esse cosmo transbordante que tinha.

E então Amadeus levanta as mãos esbravejando.

AMADEUS: E então Ateniense o que acha que pode fazer nesse estado? Sem cosmo, sem poder me matar? Me dê caminho para que eu possa chegar até Athena.
KANON: Athena.... É justamente por ela que não posso deixar você seguir caminho.

O cosmo de Kanon começa a queimar mais e mais, porém em decorrência a isso, já que quase todo seu cosmo fora sugado ele começa a sangrar.

AMADEUS: Não vê... Você gastou todo cosmo que tinha, agora está consumindo sua vida. Não vê que o que faz é suicídio?
KANON: Suicídio ou não, não deixarei que você passe daqui. Farei isso em honra a Mú!!!

Kanon queima mais e mais seu cosmo, por várias partes de seu corpo ele começa a sangrar. Ele concentra cosmo em sua mão para mandar mais uma vez sua explosão galáctica.

 

AMADEUS: Acha que golpes de destruição podem algo comigo? Seu falecido amigo até teria chances contra mim, com seu tipo de poder, mas você... Apenas aceite sua derrota como um homem.
KANON: Dar-me por vencido??? Nunca!!! EXPLOSÃO GAL... Argh...
E então várias veias de seu corpo estouram, fazendo-o sentir muita dor, ele se agacha sentido e Amadeus aproveita.
AMADES: Eu lhe avisei... agora morra!!!! ADVERSUS DIVÍNUS (OPOSTO DIVÍNO)

Kanon não reage, sabe que é inevitável e então o poder negro vai a sua direção e quando vai acertá-lo em cheio, ele colide com algum tipo de parede. A explosão é imensa, mas a parede invisível continua lá. Quando a colisão energética cede, dá para ver o que é. É um

 

CRISTAL WALL (MURO DE CRISTAL).

AMADEUS: Como pode???
KANON: Mú!!!!

E então ambos olham para ele e Mú continua no mesmo lugar sem ao menos se mexer.

 

AMADEUS: Mas, ele está... Morto!!! No mesmo lugar... Como pode?!
KANON: Seu corpo pode estar morto... Mas sua alma ainda luta para me ajudar a detê-lo!!!

Então, vê-se a alma de Mú bem grande atrás de Kanon, ajudando-o.

KANON: Você não pode vencer....
AMADEUS: Está louco, você não pode fazer mais nada, não tente adiar o que está escrito.
KANON: Você não faz idéia do que está escrito ainda…
AMADEUS: Hum... Não tente se enganar...
KANON: Você me disse que meu poder de ataque não acabaria com você... Mas eu sei o que pode...
AMADEUS: hum??
KANON: Mandarei você para um local nunca testemunhado por ninguém.

E então Kanon faz o movimento de um triângulo com sua mão aberta, e por onde ela passa, um cosmo dourado se mantém desenhando um triangulo dourado.

KANON: É o seu fim!!! GOLDEN TRIANGLE (TRIÂNGULO DOURADO)
AMADEUS: Acha mesmo que cairia num truque desse? Sozinho não é capaz de me vencer!!! Hug... o que está???

prende no chão pelas mãos.

KANON: Eu não estou sozinho!

E continua-se vendo Mú atrás de Kanon, que junta as mãos no chão e o triângulo dourado é formado ao redor de Amadeus. Vê-se a distorção dimensional se abrir no espaço e então o símbolo no chão vai diminuindo.

AMADEUS: Não... você não pode!!! Você irá morrer junto!!!
KANON: Eu não irei morrer, pois quem o matará não serei eu. Você vagará eternamente.

Em seguida, o triângulo se fecha sugando-o para outra dimensão. Kanon cai de joelhos no chão e chora.

KANON: Obrigado Mú.... Mesmo depois de morto, você protegeu sua casa. Nunca vi um cavaleiro com tanta determinação. Se não fosse por você, não estaria aqui em sua casa ainda vivo. Obrigado Mú... Obrigado.

ATLANTIS – 6ª ÓRBITA

Seiya, Shiori e os outros aparecem num lugar muito similar onde estavam, porém eles estão cercados dos dois lados por grandes muros.

SEIYA: Onde... Onde estamos?
IKKI: Nós fomos tele transportados.
SHIORI: Isso mesmo, estamos na 6ª Órbita de Atlantis.
HYOGA: Sexta Órbita?
SHIORI: Sim, Atlantis sempre foi uma civilização muito avançada, muito mais do que qualquer uma no planeta. Muito antes de vocês ouvirem falar de Astrologia, nossos pesquisadores já tinham conhecimento de todo nosso sistema solar.
SHUN: Nossa...
SHIORI: Por considerar nosso sistema solar uma perfeição, toda estrutura da fortaleza continente foi espelhada nele. Temos no total, nove templos no qual cada um dos dez guardiões o protege.
HYOGA: Espere! Você disse nove templos e são dez guerreiros, há algo errado.
SEIYA: Tem razão. Se não me falha a memória, tem um faltando.
E então Seiya estupidamente fica contando nos dedos.
SHIORI: Não se espantem. O primeiro templo é protegido pelos guardiões gêmeos, Oto e Efíaltes.

SHUN: Guardiões Gêmeos...
SHIORI: Sim, é prioridade termos dois guerreiros logo no inicio de nossas defesas para deter e minimizar o ataque dos inimigos. Mas vamos andando, tem alguém que espera por vocês.

Eles vão seguindo por terra e partem em direção a um templo muito belo, no qual tem um grande Pégaso entalhado acima da entrada do mesmo. Eles ficam impressionados com a riqueza de detalhes de tudo.

SEIYA: Então, esse é o templo do Pégaso.
SHIORI: Sim... É lá é que vocês são aguardados.

Eles adentram o templo. Lá dentro é tudo magnífico, pequenas quedas d´aguas, várias estátuas entalhadas de Pégaso, escrituras nas paredes, um lugar sem igual. Shiori segue na frente até chegar próxima ao guardião desse templo, que não aparece direito por estar num local com pouca luz.

SHIORI: Meu senhor, eu o trouxe aqui como você me solicitou.
???????: Não me chame assim, você sabe muito bem meu nome, não gosto de ser chamado tão formalmente.
SEIYA: Essa.. essa voz... é você??? TSUBASA!!!

E então ele anda mais a frente e se mostra. É Tsubasa com a Armadura Atlante de Pégaso. Ela é tão esplendorosa quanto a armadura divina de Pegasus.

SEIYA: Que bom que você está bem... E que armadura é essa que está vestindo? Alias não importa, vamos embora.
TSUBASA: Não Seiya, eu não vou.
TODOS: Como??
TSUBASA: É isso que vocês escutaram eu não vou.
SEIYA: Mas, porque?
TSUBASA: Esse é o meu novo lar, todos me acolheram aqui muito bem, diferente do modo como fui tratado no santuário. Além do mais, o motivo maior não é esse.
SEIYA: Motivo? Você tem noção do que está falando? Aqui é o Santuário de Poseidon, Atlantis.
TSUBASA: Acha que eu não sei disso? Acho que quem está por fora dos acontecimentos é você.

SEIYA: Por fora dos acontecimentos? Sabe o que Poseidon já fez tentando dominar a terra? Na nossa ultima batalha ele criou enchentes que mataram milhares de pessoas pelo mundo. Você está a par desse acontecimento?
TSUBASA: Seiya. Você é um idiota!
SEIYA: O que!?
TSUBASA: Acha mesmo que Poseidon não fez isso por um motivo?

 

Acha mesmo que Poseidon é o único deus capaz de matar inocentes para conseguir o que quer?

SEIYA: Independente dele não ser o único, isso não significa que ele possa fazer isso quando bem entender.
SHIORI: E se eu te disse que Athena já feriu milhares de inocentes também?
TODOS: O que???
HYOGA: Mas isso é.... Um absurdo!!
TSUBASA: Absurdo? Vocês não fazem idéia do que Athena já fez não é?
SEIYA: Você tem noção do que está falando, Tsubasa? Como pode acusar Saori assim desse jeito?
SHIORI: Acha que estamos mentindo?
SHUN: Mas a Saori nunca faria isso.
TSUBASA: Façamos o seguinte, se eu estiver mentindo eu vou com vocês, se não for mentira vocês vão embora daqui.
SEIYA: Está certo, mas como você pode provar?
SHIORI: A Grande Orbe.
TODOS: Grande Orbe?
SHIORI: A Grande Orbe é um banco de dados central, na qual guarda-se todas as informações sobre Atlantis e seus guardiões. Lá temos como mostrar para vocês a verdade, vocês nos acompanham?
SEIYA: Es... está bem.

E então Shiori chega a uma parte no qual há um pedestal, num dos lados do templo de pégaso. Ela pede para todos ficarem juntos e coloca a mão sobre a orbe. Ela brilha, transformando todos em luz.

 

ARQUIVO DE ATLANTIS – ABAIXO DO TEMPLO CENTRAL DE POSEIDON

O Arquivo de Atlantis é uma ampla sala com vários pedestais de teletransporte. Por onde Shiori e os outros foram levados. É um local muito alto, com vários corredores que passam lateralmente por cada um desses pedestais. Suspensas, estão três orbes gigantes que ficam juntas umas das outras, flutuando e girando vagarosamente, e no meio delas, no chão, há um painel com vários cristais, que se encaixam em vários buracos desse painel.
Todos chegam nessa sala tele transportados e se reintegram por meio da luz que foram transformados. Seiya parece estar meio enjoado.

SEIYA: Argh... Droga... Não consigo me acostumar com isso.

Então, Shiori e Tsubasa vão andando até o painel principal, os cavaleiros de bronze vão logo em seguida, acompanhando-os.

SHIORI: Esse é o nosso banco de dados principal. Toda a história de nossa cidade e de nossos guerreiros consta nele. Agora vocês vão presenciar o que vocês duvidavam. Sua deusa acabando com a vida de inocentes.

E então Shiori retira um dos cristais que está em um local, cola em outro, e em seguida passa a mão em uma tela de cristal, puxando pastas feitas de luz de um lado para o outro. Vêem-se as grandes orbes suspensas, que começam a girar mais rápido e a brilhar. Elas criam uma luz tão intensa que cria imagens gigantescas.

As imagens mostram Atlantis, quando ainda não era submersa.
SHIORI: Essa era nossa terra antes de ser afundada, por vocês!
SEIYA: Por nós?
SHIORI: Veja você mesmo.

E então a imagem começa a aparecer, a guerra começou. Poseidon começa a atacar o Santuário com seus Atlantes. A batalha foi diretamente em Atenas, pois era o centro da guerra por território, na qual Poseidon e Athena brigam à Séculos.
A guerra estava bastante equilibrada. Alguns cavaleiros de ouro morreram, outros atlantis também. Porém, depois de muitas baixas dos dois lados, Poseidon desistiu de sua guerra, mas Athena não.

Athena estava convicta de que se Poseidon tentou dominar a sua terra e ela iria querer fazer o mesmo com a sua. E então Athena tentou de tudo para conseguir descobrir um modo de penetrar na fantástica Fortaleza Continental, ATLANTIS.
Athena tentou várias vezes, mas fracassou, mas cada ataque trazia muitas mortes para Atlantis. Então Poseidon queria fazer um trato para terminar a guerra, ele lhe oferecera 20% de seu Oricalco para que Athena cessasse os ataque, mas ela quis mais, ela queria todo o estoque de oricalco já que não podia ter sua terra.
Sem muito sucesso nas negociações, Athena ordenou um ataque a todos os aliados de Atlantis, os quais eram pequenas cidades que apoiavam a causa de Poseidon.
E então eles vêem imagens de Cavaleiros de bronze e de prata matando pessoas inocentes, moradores dessas cidades. O cavaleiro de prata de Perseu transformando muitos em pedras. O cavaleiro de bronze de Peixe Espada mutilando as pessoas. O cavaleiro de fornalha tacando fogo em várias casas, entre outras cenas.
Vendo isso os cavaleiros de bronze ficam abismados.

SEIYA: Mas isso aí não prova que Athena os ordenou fazerem isso. Muitos cavaleiros às vezes agem por instinto próprio e acabam fazendo coisas nas quais não foram designados.
TSUBASA: É aí que você se engana Seiya.
SHIORI: Isso mesmo, a tecnologia que usamos nas orbes, abrangem até os atos dos nossos atlantes. Tudo que eles vêem é registrado no banco de dados. E foi com base nessas informações, que tivemos certeza disso.

 

Shiori tira um dos cristais azuis claros e coloca um cristal amarelo no lugar. Então as Orbes ficam amareladas, e criam o mesmo movimento de luz que forma as imagens.
O que aparece é um dos Atlantes escoltado por cavaleiros de ouro indo até Athena. Ele diz que quer que a guerra acabe, pois quer proteger as pessoas que ele ama E faz um acordo com Athena. Ela escoltaria a sua família para lá, caso ele contasse sobre uma das passagens até Atlantis, que não precise passar pelas poderosas defesas de lá. Escutando isso Athena diz:

ATHENA: Já tentamos fazer um tratado interno, mas não houve sucesso. Então se me disser como entrar lá diretamente, aceitarei seu pedido.
ATLANTE: Você me promete que minha família ficará protegida nessa guerra?
ATHENA: Eu lhe dou a minha palavra.

E então o Atlante lhe dá as coordenadas. Logo depois que as informações são dadas, ele é morto pelos cavaleiros de ouro. E então, Athena manda oito de seus cavaleiros de ouro dominar Atlantis. Sua segunda ordem, é que se eles não conseguirem dominá-la, que destruam-na. Em seguida, Athena dá um pequeno colar para um deles.

ATHENA: Se nós não pudermos ter o Oricalco, ninguém o terá.
CAVALEIROS DE OURO: Sim Senhora!

E então eles partem para Atlantis e a guerra começa. Sendo atacados por dentro, eles quase não têm chances. E são dizimados, porém um último front dos mais poderosos Atlantes, se reúne e consegue combater de frente com os Cavaleiros de Ouro. Vendo que o futuro da batalha era incerta, o cavaleiro de ouro de touro, que está com o colar que Athena o deu enrolado em sua mão, usa todo o poder de sua técnica para criar um imensurável abalo sísmico, que é sentido por todo o planeta. Esse abalo acaba causando a desestruturação do local. Isso só acontece porque o poder de manter seguro o local por Poseidon, é anulado pelo cordão de Athena e então Atlantis rui.
Os cavaleiros de ouro saem de lá com muita pressa, então o Continente Fortaleza some no fundo do mar.

Os cavaleiros de bronze estão sem ação.

IKKI: Mas isso não é possível?
SHUN: Não... Athena não faria isso!
HYOGA: Como...?
SEIYA: Não.... Saori...
TSUBASA: E então, estão convencidos agora? Não é apenas Poseidon que faz coisas desse tipo. É por isso que estou aqui e não irei com vocês. Ele ama a cada um de seus habitantes. Até o traidor que deu caminho para aqui só fora punido com um rebaixamento.
TSUBASA: Além do mais, eu me sinto amado aqui.

E então Tsubasa olha para Shiori.

SEIYA: Tsuabasa, não está entendendo o que está acontecendo. Você está sendo usado aqui. Por mais que Athena possa ter feito isso, você acha que Poseidon também não o faz?
TSUBASA: Já chega! Já disse que não irei com vocês, aqui tenho meu valor. Hoje eu sou um atlante, sou da categoria mais alta entre os guerreiros de Poseidon. Estou perto de pessoas que dão valor ao que eu faço, diferente do santuário.
SEIYA: Tsubasa...
TSUBASA: Agora vão... Não quero mais vê-los aqui. Cumpram com o prometido.
SEIYA: Não... Não podemos...
TSUBASA: Como assim?
SEIYA: Nós viemos aqui para buscar você, mas... Viemos também com outro intuito.
TSUBASA: E qual seria?

Seiya abaixa a cabeça, todos estão meio aflitos com o anúncio do que seria e então Seiya diz:

SEIYA: Nós também viemos buscar um pouco de Oricalco.

A notícia chega como um choque para Tsubasa e Shiori. Tsubasa esbraveja:

TSUBASA: Mas... Como ousam?!! Depois de tudo que fora mostrado, vocês ainda vem aqui com a intenção de roubar Oricalco?
HYOGA: Não viemos roubar, é que nós precisamos para...
TSUBASA: Chega de mentiras!!! Os guerreiros de Athena não mudam. Eu mesmo vou dar cabo de todos vocês aqui mesmo.
TSUBASA: E isso não exclui você Seiya!
SEIYA: Tsubasa...